sábado, 3 de março de 2012

O Sol é Para Todos


Eldred Gregory Peck era filho de um farmacêutico, que se divorciou quando ele tinha apenas cinco anos, Gregory Peck foi basicamente criado por sua avó.  Adolescente, iniciou seus estudos de medicina na Universidade de Berkeley, quando se interessou em participar das atividades do teatro universitário.  Pouco tempo depois, decidiu redirecionar seus estudos para a arte de representar.  Assim, após ser graduado pela "The Neighborhood Playhouse School of the Theatre", em Nova York, estreou na Broadway, em 1942, na peça "The Morning Star" de Emlyn Williams.  No ano seguinte, foi para Hollywood, conseguindo ser contratado pelos Estúdios da RKO Radio Pictures e estrear no cinema em 1944 no filme "Quando a Neve Tornar a Cair".

O estrelato, ele o alcançou no mesmo ano por sua excepcional atuação no filme "As Chaves do Reino", quando foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, perdendo a estatueta para Ray Milland, por seu trabalho em "Farrapo Humano".  Sua carreira em Hollywood se estendeu por mais de cinco décadas, ao longo das quais foi agraciado com o Oscar por sua atuação em "O Sol é para Todos" e com quatro outras indicações.  Consagrado profissionalmente, Peck passou a atuar apenas em filmes que lhe interessavam.

Em 1967, recebeu da Academia Cinematográfica de Hollywood o Prêmio Humanitário Jean Hersholt.  Em 1969, recebeu do Presidente Lyndon Johnson a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração americana reservada a civis.  Politicamente liberal, Gregory Peck sempre batalhou pelas causas ligadas a movimentos humanitários, políticos e do interesse da indústria cinematográfica.

Em outubro de 1942, casou-se com Greta Kukkonen, de quem se divorciou treze anos depois.  Voltou a se casar em 31/12/1955 com a jornalista francesa, Véronique Passani, com quem viveu até sua morte.  Do primeiro casamento, teve três filhos, Jonathan, Stephen e Carey Paul, enquanto que, do segundo, teve um casal, Tony e Cecilia.  Jonathan, repórter de TV, suicidou-se aos 30 anos.  Tony e Cecilia seguiram a carreira do pai.


Gregory Peck faleceu em 12 de junho de 2003 em Los Angeles, vítima de parada cardiorespiratória.


 Fontes: 70 Anos de Cinema - IMDb

Um comentário:

  1. Este ator é o sinonimo de astro, mais homem, mais caráter, mais dignidade e, enfim, no meu ponto de vista, alguém que veio ao mundo completo.
    Nunca se leu nada em qualquer segmento da midia que pusesse, sequer, algo como uma pitada de sal, na lisura deste homem, quer no seu trabalho ou na sua vida pessoal.

    No cinema ele reinou como um Deus, por toda a corrente de sua maravilhosa, e até invejada, vida profissional.

    Lamento sobre As Chaves do Reino, que não assisti, mas Ray Milland, com certeza mereceu aquele Oscar com seu Farrapo Humano. Um filme confeccionado há 67 anos e que ainda se mostra com um teor e qualidade mais que atual.
    Isto além do trabalho de Wilder e Milland. O primeiro por sua qualidade como diretor e o segundo pela magnificiencia de sua interpretação.

    Peck herdou seu trono de ator por várias décadas seguidas e sempre dentro de uma linha acima de qualitativa em tudo o que fazia.
    Ele era, exatamente, como uma boa cachaça; quanto mais o tempo passava, em melhor ator ele se transformava.

    Entratanto, isto não quer dizer que os filmes de seu inicio de carreira não foram logrado de êxitos e de interpretações sem brio. Nada disso pois, quem pode dizer que Virtude Salvagem, Duelo ao Sol e Quando Fala o Coração, por exemplo, não foram filmes magnificos e com trabalhos profundos deste formidável ator?

    O tempo passava e Peck seguia de pé, com força de leão e com comportamento cada vez mais se superanto.
    Seus filmes brilhavam como seu interprete, numa ascenção soberba e merecida.
    Não existia um genero específico para que sua luz não reluzisse cada vez mais. Ele atuou em faroestes, em dramas, em comedias em filmes de guerra, em tudo o que era bom e que ele se via perfeito encaixado no papel.

    Todos falam muito de O Sol é Para Todos. E devem falar, pois é um grande filme e ganhou Oscar. Mas Peck fez coisas formidáveis além desta boa fita. E tudo o que fez parecia ali haver algo como se uma marca, um logotipo, um carimbo. Isto porque eu nunca assisti nada que este consagrado ator fizesse onde eu pudesse por máculas. Ao contrário; todos os seus filmes arrastavam com ele coisas como mensagens positiva e agradáveis.

    Vejo Peck como um dos cinco maiores atores que o mundo do cinema já criou. Difícil se encontrar alguém que não esteja em paralelo com estes pontos de vista reladionado a esta grandiosidade de homem e trabalhador do cinema.

    Quem pode assistir a um Estigma da Crueldade e não perceber nele a marca registrada de Peck? Como não se impressinar com sua atuação em O Matador? Quem de bom raciocinio não assiste As Neves do Kilimanjaro e não se mira na pessoa de seu personagem? Como ficar indiferente àquele coxo, que passa grande parte de sua vida alimentando um ódio mortal por uma baleia e por ela termina sendo derrotado? Não se assiste À Pricesa e o Plebeu sem se deliciar com aquela paz que Peck deixa permear na fita e nos momento deliciosos que nossos olhos e corações digerem naquelas quase duas horas de lazer. Assistir a O Mundo em Seus Braços é fazer uma viagem no mundo da aventura ao lado de Peck e Quinn e se entregar à diversão somente. Quem não sente o amargor na garganta ao ver Terra Ensanguentada? Qual bom cinéfilo assiste, sem um chacoalhar no peito, ao maravilhoso e difícil O Idolo de Cristal? Que bom amante de um faroeste não se põe no lugar deste ator e não padece com ele no expetacular A Noite da Emboscada? Não é nada fácil assistir a Teu Nome é Mulher e se privar de sorrir e se divertir a valer.
    E para não ir muito mais longe, onde vai se assistir a um faroeste com a classe e o calibre de Da Terra Nascem os Homens?

    Não existe demérito algum alguém, com notoriedade ou não na sétima arte, em esplanar com imensa positividade sobre um homem que soube honrar seu nome, assim como sua profissão, num mundo conturbado e perigoso como é o mundo do cinema.
    Estou falando do magistral Gragory Peck.
    jurandir_lima@bol.com.br

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