terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Chef do "Western Spaghetti"



Sergio Leoni (Diretor de cinema italiano ) 1929– 1989

Por Rodrigo Cunha

Logo após finalizar sua Trilogia dos Dólares, formada por Por um Punhado de DólaresPor uns Dólares a Mais e Três Homens em Conflito, Sergio Leone resgatara todo o respeito e a certeza de que os faroestes poderiam ser bons filmes, não apenas entretenimento barato. Agora almejava novos horizontes. Em sua mente já se desenhava um dos maiores clássicos policiais de todos os tempos, mas a Paramount só bancaria seu sonhado Era Uma Vez na América caso ele fizesse apenas mais um faroeste. Sergio estava em um beco sem saída, uma vez que, na sua cabeça, já não haviam mais histórias nesse gênero para serem contadas. Mas Leone não se deixou levar pelo olhar ambicioso sobre os lucros que esse novo filme poderia gerar. Se devia ser feito, que fosse algo bom. Ele se juntou então com Sergio Donati, Bernardo Bertolucci e Dario Argento para escrever a história e o roteiro desse seu novo trabalho. Assim nasceu a obra-prima Era uma vez no Oeste.

Era uma vez no Oeste é um filme muito mais plástico que os outros de Leone, um drama ambientado no Velho-Oeste. Aqui acontece uma história muito mais profunda, sem humor e com violência menos explícita que em seus outros filmes, mas essas não são necessariamente características ruins. São apenas diferentes. Até mesmo o jeitão do “Gaita” não combina com Clint Eastwood. Ele não é irônico, canastrão e nem brinca com a cara das pessoas. Ele é apenas um tremendo grosso que impõe a sua força quando necessário, calado e de atitude. Em Charles Bronson o diretor encontrou a pessoa certa para combinar boa atuação com o perfil que o personagem exigia.

O Filme Por um punhado de dólares, com Clint Eastwood, foi baseado no filme Yojimbo de Akira Kurosawa, comédia satírica exuberante e impetuosa sobre a violência. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma Pistola Para Ringo...


Giuliano Gemma  nasceu em Roma em 2 de setembro de 1938. Passou boa parte da sua infância e adolescência numa cidade do interior da Itália, chamada Réggio Emília.
Aos 12 anos, enquanto corria com seus amigos pelos campos da área rural, encontrou uma granada aparentemente desativada. Ignorando o perigo da mesma, começou a brincar. Em questão de minutos, a granada explodiu em suas mãos. Do acidente, o ator leva até hoje uma pequena cicatriz no lado esquerdo do rosto.
Nessa mesma época, começou a freqüentar a academia de ginástica, onde se dedicou exclusivamente à ginástica rítmica, acrobacia, boxe e natação. Seu bom desenvolvimento físico o levou para o circo, onde trabalhou como trapezista.
Além do esporte, sua segunda paixão era o cinema, e tinha como ídolo, Burt Lancaster. Sem dúvida, foi o excelente porte atlético que lhe possibilitou aos 20 anos, ingressar na carreira cinematográfica, atuando em pequenas pontas de filmes épicos, geralmente estrelados por Steve Reeves.
Em  "Ben-Hur" (1959) apareceu interpretando um soldado romano. Era 1961, quando ganhou seu primeiro papel de destaque numa aventura épica intitulada: "Os Titãs".
Já em 1962 sob direção de Luchino Visconti, trabalhou em "O Leopardo", contracenando com Burt Lancaster, Cláudia Cardinale e Alain Delon.
Logo foi despertando a atenção do público ao aparecer em dois filmes capa-espada:
"Angélica a marquesa dos anjos" e "Angélica e o rei" (1964-65).
Mas, foi graças ao produtor Sérgio Leone, que ao produzir o faroeste"Por um punhado de dólares" (1964), o cinema italiano despertou para os filmes  de bang-bang, cujo sucesso duraria por quinze longos anos.


"Uma pistola para Ringo" (1965) foi o filme que lançou Giuliano Gemma como cowboy do faroeste. Nesse ano, o ator conheceu Natália Roberti , com quem se casou e teve duas filhas: Giuliana e Vera. O csamento durou até 1995, quando sua esposa veio a falecer. Os filmes de Ringoconquistaram a todos e o ponto máximo do sucesso foi "O Dólar Furado". Excelente western com uma bonita trilha sonora composta por Ênio Morricone.
Nos cinemas do interior o público aguardava ansioso pelas sessões de finais de semana, para ver o Ringo se defrontar contra o vilão mexicano, interpretado por Fernando Sancho. Pois se o filme tinha Giuliano Gemma, o sucesso era garantido.
Enquanto os faroestes italianos eram rodados na cidade espanhola de Almería, os produtores se preocupavam com os nomes dos seus atores. Supunham que o público acostumado ao western norte-americano, não receberia bem os novos mocinhos.
Em alguns filmes, em vez de Giuliano Gemma, o nome que apareceu foi Montgomery Wood. Porém, o sucesso foi tão grande, que rapidinho passaram a atuar com seus nomes verdadeiros. Dos faroestes, Giuliano Gemma passou a atuar em filmes policiais, guerra e comédias tais como: "África Express" e "Safari Express" (1974-76) ao lado de Úrsula Andress.
Um dos últimos westerns em que atuou, foi "Tex e o senhor do abismo" (1985).

Aos 74 anos, continua atuando no cinema, na televisão italiana e tem se dedicado muito a escultura em bronze.
No Japão, onde também é muito conhecido, foi contratado pela Suzuki, para o lança-mento de dois modelos de motocicletas: Gemma 50 e Gemma 125. Atualmente está casado com a jornalista Babi Richerme e vive nos arredores de Roma.
Um ator carismático, cujo talento o tornou inesquecível. 

Fontes:
Trechos retirados do livro em espanhol "Giuliano Gemma, el factor romano" (Carlos Aguilar, 2003), enviados ao Portal TEXBR pelo fã José Francisco de Souza.
Tem mais Giuliano Gemma AQUI

Três Homens em Conflito...


ELI WALLACH

Judeu do Brooklyn, de pais poloneses, Eli nasceu em 7 de dezembro de 1915. Foi criado num bairro que era principalmente italiano, formou-se pela Universidade de Austin, Texas, mas fez seu treinamento no Actor´s Studio e na Neighboor Playhouse. Estreou na Broadway em 1945 e ganhou seu Tony em 1951 por A RosaTatuada, de Tennessee Williams. Desde a estreia no cinema em 1956, fez clássicos como Sete Homens e um Destino, Os Desajustados, com Marilyn Monroe e o faroeste spaghetti Três Homens em Conflito, de Sergio Leone, com Clint Eastwood. Fez muita televisão e teve cinco indicações ao Emmy, inclusive este ano por sua participação na série Nurse Jackie. Tem 162 créditos como ator na TV e no cinema. Por causa de um derrame é cego do olho esquerdo.

Fontes: IMDB - Sites do ator, e de “comentaristas” como o Adriano e a Patrícia neste CinemaScope.


 Adriano Miranda - Eli Wallach é um grande ator! Ao lado de Marilyn Monroe e Clark Gable em "Os Desajustados" (The Misfits/ 1961), de John Huston, esteve sensacional. Sem contar a parceria com Clint Eastwood e Lee Van Cleef em "Três Homens em Conflito" (The Good, the Bad and the Ugly, 1966) de Sergio Leone. Outro grande momento é "L´Ultima Chance" (1973), de Maurizio Lucidi, também conhecido como " Stateline Motel", onde atuou ao lado de Fabio Testi e Ursula Andress. A sequência final eletrizante, com ele e Andress, e o acerto de contas com Fabio Testi, coloca esse filme entre os melhores do "poliziotto", derivação do cinema comercial italiano (menos violento e erótico que o "giallo") ligada a uma releitura dos filmes de gangster e máfia da velha Hollywood.

Patricia - Reconheci como sendo o roteirista velhinho de "O amor não tira férias". Apesar desse título não muito feliz em português, esse filme é bem mais que uma simples comédia romântica, graças exatamente às cenas do tal velhinho com a maravilhosa Kate Winslet. Singela homenagem ao cinema de antigamente.
Aliás, se deletassem toda a parte da Cameron Diaz/Jude Law, romance meio forçado e sem graça, que só ganha um pouco de graça quando aparecem as meninas inglesas fofas, esse filme seria ainda mais interessante.


O Mau...Olhos de Anjo

LEE VAN CLEEF - Ator norte-americano de cinema, consagrado por sua participação na obra-prima do western "Matar ou Morrer", interpretando um vilão e ao lado de Gary Cooper, Oscar de melhor ator em 1952. Destacou-se também em faroestes italianos, muitos dirigidos por Sergio Leone, como "Por Alguns Dólares a Mais" e "O Dia da Lei". No filme "Sábata, o Homem que Veio para Matar", Cleef assume o papel-título, que anteriormente pertencia a Yul Brynner. 

Nos faroestes nunca houve figura mais ambígua e misteriosa que o grande Lee Van Cleef. Numa carreira com mais de oitenta títulos, nunca se soube ao certo qual papel ele fez melhor: o bom ou o mau. Na verdade, esta simples curiosidade não chegou a atrapalhar Lee Van Cleef nas telas - sua capacidade para atuar fez dele um ator completo. Assim, não fazia diferença se ele personificava um anjo ou o próprio diabo encarnado; ambas as interpretações seriam inesquecíveis.


Um exemplo: no clássico O Bom, o mau e o feio, Cleef, que na história recebe o nome de Olhos de Anjo (Angel Eyes), é o que menos aparece durante os 213 minutos. No entanto, só a cena em que ele é apresentado já foi o bastante, pois é, de longe, uma das melhores do filme. Antes, Cleef já tinha arrasado sem dizer uma palavra no clássico farwest Matar ou Morrer (High noon), onde ele era o pistoleiro Jack Colby.


Lee Van Cleef serviu na Marinha norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial antes de se tornar ator. Em toda a sua carreira fez cerca de 300 filmes entre produções para o cinema e para a TV. Na década de 70 era considerado um dos dez atores mais conhecidos na Europa. Teve problemas com o alcoolismo que o afastaram das telas por alguns anos, mas superou-os na época de ouro dos westerns spaghettis. 
O ator faleceu aos 64 anos, em 16 de dezembro de 1989.

JACK ELAM – O bandido do olhar atravessado...


por Darci Fonseca

Jack Elam nunca foi capa de revistas de cinema e mesmo assim seu rosto era muito conhecido, um tipo de fisionomia que ninguém esquece, especialmente pela força de suas caracterizações que fizeram dele um ator muito especial e até mesmo famoso.

A data de nascimento de Jack Elam é controversa e há fontes que indicam 1916, 1918 e 1920. Seu nome verdadeiro era William Scott Elam e ele nasceu em Miami num dia 13 de novembro, tendo estudado no Santa Monica Junior College, na Califórnia. De lá saiu formado em Contabilidade, sendo contratado para exercer a função de auditor contábil na produtora de Samuel Goldwyn e depois na produtora de Hopalong Cassidy. Conseguindo fazer amigos no mundo cinematográfico, Elam esporadicamente era convidado para participar de filmes, isto apesar do defeito em um dos olhos. Aos 12 anos o menino William se envolveu numa briga com outro garoto, sendo ferido no olho com um lápis, tendo ficado definitivamente vesgo e por essa razão jamais sonhou em se tornar ator. Porém casado com Jean Louis e com dois filhos para sustentar, Jack se esqueceu do seu olhar vesgo e para aumentar a renda familiar acabou aceitando os convites para ser ator. A primeira vez foi em 1944, num short-western (20 minutos), intitulado “Trailin’ West” em que Elam interpretou um assassino. Outra oportunidade surgiu em 1947 no western B “Mistery Range”, no qual ele já utilizou o nome artístico de Jack Elam. Em 1949 interpretou novamente um bandido no policial “Wild Weed” e a partir daí abandonou de vez a rotina da vida burocrática do escritório, nunca mais deixando de fazer filmes, a maior parte deles faroestes e na primeira parte de sua carreira interpretando foras-da-lei. Magérrimo, arqueado, barba sempre por fazer e o olho esquerdo fortemente desviado, Jack Elam era, convenhamos, uma figura nada bonita e nada simpática num cinema repleto de rostos bonitinhos. Afinal, alguém tinha que ser bandido...

UMA ODE A JACK ELAM 


A década de 60 reservava em seu final uma agradabilíssima surpresa para Jack Elam. Ao longo de 20 anos de carreira ele havia enriquecido muitos faroestes com sua presença, invariavelmente como membro das mais temíveis quadrilhas que o cinema já conseguiu reunir. Com a indefectível deselegância, o esgar cínico e ameaçador e o sinistro olhar estrábico, Jack Elam vinha sendo um dos mais perfeitos contrapontos à pose certinha dos heróis. Não apenas contraponto, mas vítima constante dos mocinhos, para quem os filmes eram concebidos. Os westerns eram muitos, mas os momentos de Jack Elam, como já foi dito, nem tanto, o que não impediu Elam de roubar bancos, gados e principalmente cenas. Como santo de casa não faz milagres, foi necessário que Sergio Leone criasse uma sequência inteiramente dedicada a Jack Elam e isso ocorreu em “Era Uma Vez no Oeste”, o monumental painel do diretor italiano sobre o Oeste norte-americano e que acabou sendo uma justa e bonita homenagem ao ator norte-americano. Durante longos minutos no início do filme o rosto amedrontador de Jack Elam toma conta da tela em close-up. Mas ele não está sozinho pois uma mosca resolve atormentá-lo e Jack captura a mosca dentro do cano de seu revólver numa poética cena, magnífica ode ao ator num dos mais belos westerns de todos os tempos.



Western "Spaghetti" - Django!


Franco Spartanero, ator italiano mais conhecido como Franco Nero (23 de novembro de 1941), San Prospero, perto de Parma, Itália.
Nasceu na cidade de San Prospero e cresceu em Bedonia e Milão. Ele estudou por um curto período na Faculdade de Economia e Comércio (Facoltà di Economia e Commercio) antes de abandoná-la para ir estudar no Piccolo Teatro di Milano.
Seu primeiro papel cinematográfico foi uma pequena participação no filme La Ragazza in Prestito, de 1964. Seu primeiro papel de destaque foi em Django, de 1966, um clássico do western de produção ítalo-espanhola. Ainda neste ano ele participou em mais oito filmes, como Tempo de Massacro (no Brasil, "Tempo de Massacre"), e Texas, addio ("Adeus, Texas").



Em 1967 ele apareceu em seu primeiro filme em inglês, Camelot, no papel de Lancelot. Seu pouco jeito com o inglês limitava sua participação em papéis como este, apesar de ele ter aparecido em filmes como The Virgin and the Gipsy ("A virgem e o cigano") de 1970, Force 10 From Navarone("Comando 10 de Navarone") de 1978, Enter the Ninja ("Ninja - A Máquina Assassina") de 1981, e Die Hard 2 ("Duro de Matar - 2") de 1990. Apesar de uma atuação freqüentemente estereotipada, em filmes como Los Amigos de 1972, ou Keoma (1976), ele também fez atuações notáveis, em filmes como The Bible... in the beginning ("A Bíblia") de 1966 (onde interpretou Abel, filho de Noé), ou o tenente homossexual do filme “Querelle”, de 1982. Franco Nero já atuou em quase 150 filmes e também escreveu, produziu e atuou em Jonathan degli Orsi ("Jonathan e os Ursos") de 1993.
Durante as filmagens de Camelot ele paquerou e casou com a atriz Vanessa Redgrave, com a qual teve um filho em 1969 - Carlo Gabriel Nero - autor e diretor de cinema.



domingo, 15 de janeiro de 2012

Em Busca de um Homem




Êxtase cor-de-rosa

Ela passou a perna em todas a pinups que ansiavam ser a nova Marilyn Monroe. Não que Jayne Mansfield tenha conseguido tal façanha, mas é muito mais festejada pela tentativa do que qualquer outra. Sempre simpática, carregando a prole de quatro filhos pra lá e pra cá, derrotou nomes como Mamie Von Doren ou a inglesa Diana Dors. 
O diferencial de Jayne é que jamais imitou Monroe, e sim a caricaturava. Assumiu até em entrevistas e aparições públicas a postura de loira imbecil total, cheia de gemidinhos a cada frase. Era uma comediante, não uma imitadora, o que ajudou na conquista até dos fãs da principal estrela dos 50.

Marilyn Monroe e ela ficaram cara a cara uma única vez na vida. Em 56, Monroe esteve na platéia da peça “Will Success Spoil Rock Hunter?”, comédia protagonizada por Mansfield interpretando Rita Marlowe, atriz de Hollywood loira e burra, lutando para ser levada a sério. Não deve ter achado muita graça nas semelhanças com sua vida, embora evitasse alimentar polêmicas. Na biografia assinada por Donald Spoto consta apenas que telefonou ao teatrólogo George Axelrod, também autor de seus filmes Nunca Fui Santa (Bus Stop, 1956) e O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch, 1955), e comunicou incisivamente ter assistido ao espetáculo. Só!

A filha de Jayne com um Mr. Univers, Mickey Hargitay,  Mariska Hargitay, atriz vencedora do Globo de Ouro e do Emmy Award pelo papel da detetive Olivia Benson na série policial Law & Order (Lei & Ordem), exibida no Brasil, também, na TV aberta, CNT.  

Em seu livro de memórias, Hollywood Nua e Crua, a correspondente incluiu um capítulo chamado “Jayne, a Doce Mamãe”, tamanha dedicação e zelo com os filhos, contrastando com a imagem de sedutora implacável. Há quem aponte (Dulce é uma delas) que, embora Mariska Hargitay, atriz atualmente no seriado Lei e Ordem, carregue o sobrenome do segundo marido de sua mãe, seria fruto do romance com o paulista Nelson Sardelli. 
Como o show não podia parar, passou a fazer shows em casas noturnas por todo o EUA. Sempre com muita pressa pra cumprir a agenda, em 29 de junho de 1967, seu carro em alta velocidade entrou na traseira de um caminhão.

Na frente iam Jayne (com apenas 34 anos) e seu atual namorado. Nos bancos de trás, três dos seus filhos dormindo. As crianças, como por milagre, sofreram leves escoriações, mas todos os outros passageiros foram mortos.

Sophia Loren e Jayne Mansfield  - Foto clássica do ano de 1957. Sinceramente, o olhar da bonita atriz italiana rouba a cena dos "melons" quase servidos na sobremesa da loura americana. (Netto)

Filmes com Jayne Mansfield: Em Busca de um Homem (1956), Honra de Ladrão (1957), O Beijo da Despedida (1957), Ela Era Irresistível (1960),  Diário de um Homem Casado (1967)

Mais, da Marilyn Monroe Cover, AQUI

domingo, 8 de janeiro de 2012

A Mulher Mais Bonita do Mundo



Lollo como "Rainha de Sabá"

Gina Lollobrigida nasceu em Subiaco, Lazio, e foi a contribuição italiana para o conceito de sex-symbol de Hollywood. Após tornar-se conhecida com seu primeiro filme, Taxi di Notte (1947), contracenando com Beniamino Gigli, alcançou a fama nos anos 50 não só na Itália mas também nos Estados Unidos, onde viveu suas personagens mais famosas como a cigana Esmeralda em O Corcunda de Notre-Dame (1956, com Anthony Quinn). Teve outros filmes de destaque como As Aventuras de Fanfan (1951) e Pão, Amor e Fantasia (1953). Lollobrigida seguiu uma carreira paralela como fotógrafa, conseguindo grandes vendas de seu livro Italia Mia (1974), seguido de um volume sobre as Filipinas. "Gina Nazionale", como é conhecida em seu país, dedicou-se também à escultura.


Atriz e fotógrafa italiana

Após tornar-se conhecida com seu primeiro filme, Taxi di Notte (1947), contracenando com Beniamino Gigli, alcançou a fama nos anos 50 não só na Itália mas também nos Estados Unidos, onde viveu suas personagens mais famosas como a cigana Esmeralda em O Corcunda de Notre-Dame (1956, com Anthony Quinn). Teve outros filmes de destaque como As Aventuras de Fanfan (1951) e Pão, Amor e Fantasia (1953). Lollobrigida seguiu uma carreira paralela como fotógrafa, conseguindo grandes vendas de seu livro Italia Mia (1974), seguido de um volume sobre as Filipinas. “Gina Nazionale”, como é conhecida em seu país, dedicou-se também à escultura.


Ficou conhecida como intérprete de papéis sensuais, o que contrivui para ser reconhecida como “A mulher mais bela do mundo”, que incorporou após interpretar a cantora lírica Lina Cavalieri no filme “La donna più bella del mondo”, em 1955. Atuou ao lado de grandes atores, como Humphrey Bogart, Jennifer Jones, Vittorio Gassman, Anthony Quinn, Rock Hudson, e diretores como John Huston.
Além de atriz, dedicou-se a fotografia, seguindo uma carreira paralela ao cinema como fotógrafa. O livro de fotografia de Lollobrigida Italia Mia de 1974, obteve sucesso de crítica e de vendas. Outra atividade da versátil artistas foi a escultura, na qual obteve também sucesso.
Recebeu o Golden Globe em 1961.

Lollobrigida, aos 80 anos, confessou que teve talento e sorte em sua carreira, mas nunca teve um amor. A explicação, segundo a artista italiana, é que os homens têm medo de mulheres independentes. 

  Em entrevista à publicação semanal alemã Bunte, Lollo afirma que a sorte lhe deu talento e sucesso profissional, "na vida privada, no entanto, nunca tive um grande amor". 

  "Quem aceitaria de bom grado reduzir-se a marido de Gina Lollobrigida?", perguntou a atriz italiana. 
A artista, que completou 85 anos no último dia 4 de julho de 2011, continua anunciando novos projetos. "Estou preparando uma mostra das minhas esculturas, em breve sairá um novo volume com as minhas fotografias e depois talvez também minha autobiografia", afirmou. 

"Quero escrever as memórias pelo menos para tirar o veneno que tenho dentro, das muitas pessoas que se aproveitaram de mim", acrescentou Lollobrigida.

Salomão e a Rainha de Sabá

O povo de Israel prospera e fortalece tanto que os egípcios, seus inimigos, resolvem mandar ao local a rainha de Sabá (Gina Lollobrigida), para descobrir os pontos fracos de Salomão e assim poder derrotá-lo.

Neste glorioso épico bíblico escrito por Anthony Veiller, Paul Dudley e George Bruce, o diretor King Vidor (Guerra e Paz) explora, cinematograficamente, os males do paganismo e da adoração da carne, criando "um filme visualmente atraente que...encantará milhões" (Variety).
Filmado na Espanha, o filme é uma crônica que explora a vida de seus históricos personagens. Yul Brynner é o forte e idealista Salomão. E a sensual Gina Lollobrigida está magnífica como a atranete e sedutora Rainha de Sabaá. Um confronto entre o Rei Salomão e seu irmão é complicado ainda mais quando a Rainha seduz Salomão na tentativa de destruir Israel. O filme é um depoimento espetacular e humilde - belo de se assistir e que vale a pena ser lembrado

Fontes: Agência ANSA – IMDB – Site da Atriz http://www.ginalollobrigida.com/artista.asp

O Rei e Eu...


Existe apenas um Yul Brynner. Nenhum outro ator tinha sua aparência, seu leque de talentos, a sua energia - e sua capacidade de atrair outros para o feitiço de seu charme. Um sofisticado de origem deliberadamente misteriosa, Brynner sentia-se em casa em vários idiomas e ambientes sociais.

Nascido Yuliy Borisovich Brynner (ou Taidge Khan?), em Vladivostok (Rússia), no dia 11 de julho de 1920. Sua mãe Marusya Blagоvidova era filha de um médico russo e seu pai, Boris Brynner, foi um engenheiro e inventor. 
Depois que seu pai abandonou a família, sua mãe tomou Yul e sua irmã, Vera Bryner foram para a China, onde frequentou uma escola da Associação Cristã de Moços. Eles se mudaram novamente em 1934, desta vez para Paris.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Brynner trabalhou como locutor de rádio de língua francesa e comentarista de propaganda para a França ocupada pelos nazistas.
Acróbata de um circo cigano aos 17 anos, uma queda no trapézio levou-o a abandonar a profissão. Estudou filosofia na Sorbonne e, em 1941, foi para os Estados Unidos. 
Ele causou um impacto imediato quando do lançamento de sua carreira cinematográfica em 1956, aparecendo não só na versão cinematográfica de "O Rei e Eu", e em seguida, também em papéis principais de coadjuvantes em "Os Dez Mandamentos" com Charlton Heston e “Anastasia”, com Ingrid Bergman.

Sua versão cinematográfica, "O Rei e Eu", com Deborah Kerr e Rita Moreno, valeu-lhe o Oscar de melhor ator em 1956.
Mas foi em “O Rei e Eu” que Yull Brynner encontrou o seu papel perfeito. Estava inaugurada sua logomarca da calvice, exigência para o papel do rei do Sião na vitoriosa carreira da peça da Broadway. O ator gostou tanto que prosseguiu careca em toda a carreira. O sucesso pela conquista do Oscar e que poderia ter se tornado uma armadilha para uma estrela menor, se tornou a glória no curso de sua carreira, desde o auge de sua fama, até a sua morte prematura.
Mais tarde, ele apareceu em filmes como no épico bíblico “Salomão e a Rainha de Sabá” (1959), no papel de “Salomão”, "Sete Homens e Um Destino"(1960), “Taras Bulba” (1962), “Adiós Sabata”, “Pancho Vila” (1968), “Westworld "(1973).
Brynner co-estrelou com Marlon Brando em 'Morituri', Katharine Hepburn em "A Louca de Chaillot” e William Shatner em uma versão cinematográfica de "Os Irmãos Karamazov". Ele estrelou com Barbara Bouchet em “A Fúria do Destino” (1976); na sequência de Westworld, intitulado 'Futureworld ", com Peter Fonda e Blythe Danner, em 1976.
Em 1977, Brynner embarcou numa fase de revival com “O Rei e Eu ", onde foi muito criticado por conta de seu temperamento arrogante com exigências aparentemente insignificantes durante a turnê com sucesso de público.
Ele inaugurou uma segunda turnê, em 1985, mesmo sabendo que estava morrendo de câncer de pulmão, culpando depois com alarde, o cigarro.  Dois meses depois, em 1985, Brynner, infelizmente morreu em um hospital de Nova York.
Deixou gravado um depoimento dramático jogando a culpa no cigarro pela sua morte por câncer no pulmão.
Morreu no mesmo dia de Orson Welles, de quem Yull Brynner era um ardoroso admirador.

Fonte: thebiographychannel.co.uk