quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brigite Bardot - 75 Anos...

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A atriz Brigitte Bardot, de 75 anos, declarou em entrevista ao Daily Mail que apesar de ser considerada uma das maiores divas do cinema, já pensou diversas vezes em se suicidar. Segundo ela, é um milagre ainda estar viva.
Contrária a cirurgias plásticas e aplicações de botox, Bardot admitiu que já foi uma mulher sexy, mas que atualmente pouco se preocupa com a aparência.

Brigite Anne-Marie Bardot nasceu em Paris et foi uma das atrizes mais conhecidas do cinema, bem como símbolo sexual mundial nas décadas de 50 e 60. Seu pai, Louis Bardot, foi um industrial da alta burguesia francesa. Sua mãe era 14 anos mais jovem que o pai de Brigitte e casaram-se em 1933. Brigitte recebeu influência de sua mãe nas artes da dança e música.

Sua carreira de atriz, começou aos quinze anos, quando recebeu um convite da revista "Elle" francesa para um ensaio fotográfico. O diretor de cinema Roger Vadim, simpatizou com a modelo e a escalou para o seu novo filme "Les lauriers sont coupés". O projeto acabou não sendo realizado, mas lhe abriu as portas para outros papéis. Em 1957, com apenas dezessete anos, estrelou o filme "Le Trou normand", que não chamou muito a atenção da mídia. Mas o segundo "Manina, la fille sans voile", em que ela aparecia apenas de biquíni, (um escândalo para época)causou polêmica, fazendo com que seu pai entrasse com uma ação judicial, para que as cenas de semi-nudez da filha fossem cortadas, mas não obteve sucesso.

Seu primeiro papel no cinema foi como "Javotte Lemoine" em Le Trou normand (1952). Depois de alguns filmes sem muita repercussão, em 1956, casada com Vadim estrelou o sucesso "E Deus Criou a Mulher", que a consagrou internacionalmente.

Um ano depois casou-se com Jacques Charrier, pai de seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e ao lado de quem atuou no filme "Babette Vai à Guerra". Naquela época, famosa no mundo todo,e respeitada pela crítica, BB, como era conhecida, era o alvo favorito da imprensa, e seu casamento acabou não durando muito. Sua vida inspirou o cineasta Louis Malle a fazer o longa, Vida Privada. A pelicula contava a história de uma celebridade que não tinha vida pessoal devido a perseguição da mídia. Além de Brigitte, Marcello Mastroianni, também estava no elenco. Depois do aclamado "Desprezo", de Jean-Luc Godard, ela protagonizou Histórias Extraordinárias, Viva Maria, As Noviças e alguns musicais para televisão.

Além de atriz, Brigitte também foi cantora. Ela foi namorada do cantor Serge Gainsbourg, que inspirado nela escreveu dezenas de canções. E com quem gravou alguns duos como Harley Davidson, Bonnie & Clyde, Contact, Comic Strip e Je t'aime... moi non plus.

No verão de 1964 Brigitte Bardot mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil.
Em sua biografia, Bardot deixou registrado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida.

Em 1968, Brigitte estava no auge da fama,e Charlles de Gaulle declarou que, na época, ela era um símbolo do povo francês como o Renault, e decidiu homenageá-la com a criação de um busto,Marianne (figura alegórica da República Francesa). No discurso ele ressaltou algumas virtudes de Brigitte, como simplicidade, bom humor e franqueza. Cinco anos depois, ela decidiu se afastar da vida artística para se dedicar a Fundação Brigitte Bardot, que luta em prol dos direitos do animais. Causa que ela abraça até hoje.


"Detesto uma grande parte da espécie humana."
(Brigitte Bardot)

"Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e minha experiência aos animais."
(Brigitte Bardot)

Tive êxito na vida. Agora tento fazer da minha vida um êxito.
(Brigitte Bardot)




Quatro poemas
encontrados no livro de memórias de Brigitte Bardot
Tradução FABRÍCIO CORSALETTI 


1
em busca de alívio 
pus-me a fazer uma coleção de palavras 
agradáveis de se pronunciar - 
é verdade que algumas nos enchem a boca 
como se fossem de caramelo 
há palavras que repetimos uma segunda vez 
de tal forma são belas - 
frequentemente tem um significado 
banal 
ou mesmo prosaico 
mas sua substância é redonda, sensual, nutritiva 
descobri a primeira palavra de minha coleção 
pronunciando yupala 
que prazer dizê-lo e repeti-lo 
yupala 
depois desencavei profiteroles 
enche-se a boca quando se diz isso 
em seguida foi douillette 
é doce, redondo, dissolve-se na boca 
douillette 
mais tarde conheci pragmatique - 
um pouco seca mas muito encantadora 


2 
as aulas de dança me permitiam esquecer 
toda confusão 
como adorava aqueles exercícios na barra - 
sempre os mesmos - 
aqueciam os músculos 
e colocavam nossos corpos 
em condição para o trabalho no centro 
eu acolhia a música vacilante 
da pianista 
como o abre-te, Sésamo 
de minha verdadeira personalidade 
a dança me fazia bela 
por dentro e por fora 

a dança deu-me a postura 
e a maneira de andar que me são 
ao que parece 
muito pessoais 
ensinou-me a disciplina 
a coragem física 


3 
ébria de tristeza 
de nervosismo e de impotência 
abandonei o lugar e 
parti a pé para Paris 
Vadim alcançou-me de carro 
alguns quilômetros depois 
com nossas malas 
assim era e ainda é meu caráter - 
apesar de uma timidez doentia 
não pude jamais me impedir de fazer 
o que eu tinha de fazer 


4 
como todos os grandes tímidos 
a insolência e a agressividade 
sempre foram meus melhores escudos 
e minha arrogância 
muitas vezes 
escondeu uma vulnerabilidade atroz 
mandei descolorir os meus cabelos 
o louro dourado me caía bem 
eu parecia uma leoa


sábado, 24 de setembro de 2011

Tom Mix...

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William S. Hart deu certa estatura e realismo ao western. Tom Mix introduziu o senso de espetáculo e, como personalidade, ultrapassou-o. Nenhum outro astro de Hollywood, de qualquer espécie, pode ser comparado com ele sob este aspecto. Para reforçar o faz-de-conta que colocava nas telas, Mix tornou-se na vida real o cowboy-herói que interpretava, forjando uma biografia aventurosa e gastando em grande estilo os milhares de dólares ganhos no Cinema.
Tom Mix, nome artístico de Thomas Hezikiah Mix (Pensylvania, 6 de janeiro de 1880 – Florence, Arizona, 12 de outubro de 1940) foi um ator estadunidense, um dos primeiros grandes ídolos do cinema. Foi um ator de grande sucesso na era do “cinema mudo”, atuando preferencialmente no gênero Western.
Tom Mix introduziu o espetáculo ao Western, levando para a vida real o “cowboy” que interpretava nas telas, de tal forma que criou para si uma biografia aventurosa, muitas vezes confundida, pelos fãs e biógrafos, com a própria realidade. Era filho de um serralheiro, Edward E. Mix, e na adolescência teve certo destaque no futebol americano, mas não chegou a ser, como muitos acreditam, o craque da Academia Militar de Virgínia, pois nem esteve lá.
Em Oklahoma, tentou ser músico, como tocador de tambor na Banda da Cavalaria, depois foi garçon e xerife, sem maiores feitos heróicos. Aos 25 anos, ingressou no "Miller Brother’s 101 Real Wild West Ranch", o mais famoso espetáculo do oeste, aprendendo assim a vida de cowboy, tornando-se campeão de rodeio. 
Mix apareceu pela primeira vez no semidocumentário curto "Ranch Life in the Great Southwest", sobre a vida dos cowboys de rodeio. Os filmes em que Mix atuou eram de filmagem rápida (três a quatro dias), com enredos simples.
Em 1917, Tom Mix começou a trabalhar para William Fox, e logo fez um enorme sucesso. Casou-se então pela quarta vez, com Victoria Forde, que atuou com ele em vários filmes, e teve outra filha, Thomasina. Passou a morar em uma mansão de Beverly Hilss, e com um passado fictício, reforçava sua imagem lendária de cowboy.
Tom teve vários cavalos: Tony, Old Blue, Argie, Satan, Tony Jr., Tony II. Introduzia em seus filmes lances arriscados, tais como aviões, carros de corrida, sem se importar com a verossimilhança, e criava um personagem perfeito, idealizado.
Após terminar o contrato com a Fox, foi para a FBO, companhia dirigida por Joseph P. Kennedy, pai do futuro presidente John F. Kennedy, fazendo ali cinco filmes. Casou-se, então, com a quinta esposa, a trapezista Mabel Hubbel Ward, e passou a fazer excursões com o Sells-Floto Circus. Em 1932, voltou às telas, pela Universal, mas deixou o cinema ao se machucar quando caiu com o cavalo Tony Jr., em uma cena de "Mascarado Magnânimo" (Rustler’s Roundup), em 1933.
Em 1935, Tom Mix voltou a atuar, em um seriado de 15 capítulos, "O Cavaleiro Alado", onde interpretava um Texas Ranger. Foi dublado, em várias cenas, por Cliff Lyons, pois a idade e os ferimentos o incomodavam. Após o circo diminuir sua renda consideravelmente, Tom passou a se exibir, na Europa, com seu cavalo Tony II.
Em 12 de outubro de 1940, Tom Mix dirigia seu carro Cord, vestido de cowboy, e na parte traseira do carro trazia duas maletas de metal. Perto de Florence, no Arizona, Mix não percebeu um grupo de operários trabalhando e, quando foi desviá-los, capotou, e uma das maletas o atingiu na nuca, quebrando-lhe o pescoço.
Uma das fotos mais famosas (e controvertidas) de Tom Mix é a dele saltando sobre o Newhall Pass no filme Descendo Abismos / Three Jumps Ahead / 1923 sob direção de John Ford. Alguns historiadores dizem que o pulo foi apenas um truque de câmera; outros insistem que o pulo foi de verdade, mas executado por um stuntman chamado Ed Simpson. Ford afirmou durante anos que o próprio Tom Mix fez essa cena arriscada. Infelizmente o filme até o presente momento é considerado perdido.

Fonte : históriadecinema.com – pt.wikipedia

Durango Kid...



Charles Starrett nasceu no dia 28 de março de 1903 em Athol, Massachusetts, Estados Unidos e ficou conhecido pela sua interpretação de Durango Kid nos filmes de faroeste da Columbia Pictures. Graduou-se na Worcester Academy em 1922 e depois foi estudar na Dartmouth College.  Passou a interessar em representar quando tomou parte de um jogo de futebol americano no time da Darmouth, que participaram do filme chamado "Quaterback" em 1926. Pouco tempo depois entrou para vaudeville, começou fazendo trabalhos regionais e finalmente chegou a Broadway.
Depois em 1930 interpretou um papel romântico em "Fast and Loose" juntamente com Miriam Kopkin, Carole Lombard e Frank Morgan. Em 1933 ajudou a organizar a Screen Actors Guilde e em 1936 foi contratado pela Columbia Pictures, onde se tornou uma das dez estrelas do faroeste, chegando a fazer 115 filmes de faroeste, em 16 anos. Depois de interpretar um xerife e guardas-florestais, Starret ganhou notoriedade pelo seu desempenho em Durango Kid, personagem que ele interpretou em 1940.  O personagem foi reavivado em 1945 e durou até 1952. Starret também fez par com Smiley Burnette por longo anos em diversos filmes.
A época em que Charles Starrett começou a fazer papéis nos bangue-bangues e filmes de faroeste foi justamente a época de sucesso de outro grande nome: Gene Autry. Aquela era a época dos caubóis cantores. No entanto, por não saber cantar, os filmes de Starrett não refletiram o interesse do público naquele momento, o de ver um caubói cantando. Ele não cantava, mas o estúdio optou por acrescentar às suas películas um novo grupo, “The Sons of the Pioneers”, formado pelos músicos Bob Nolan, Tim Spencer, Hugh e Karl Farr e Len Slye. Este último, antes de se tornar uma das maiores celebridades do mundo, Roy Rogers.

A série teve vários períodos de crise, mas melhorou em 1948, com a presença do diretor Fred F. Sears e do dublê Jock Mahoney, que muitas vezes esteve atrás da máscara de Durango Kid, e depois co-estrelaria os filmes.
Nos filmes de Durango Kid, o personagem principal era geralmente chamado "Steve", mas ao trocar de roupa e cavalo, tornava-se o herói por trás da máscara negra. Seus cavalos eram chamados "Bullet” (quando era o Steve) e "Raider" (quando se transformava em Durango Kid).
Quando a série Durango Kid se encerrou, Charles Starrett, que na época estava por volta dos seus 48 anos, estava muito rico e muito bem situado na vida. Foi casado com Mary McKinnon com quem teve 2 filhos (gêmeos).
Charles Starrett morreu em 22 de março de 1986, em Borrego Springs, Califórnia, seis dias antes de completar 83 anos de idade.
Fonte: tvsinopse.kinghost.net – IMDB – retrotv.com

Hopalong Cassidy ...

William Lawrence Boyd (Cambridge, 5 de junho de 1895 – Laguna Beach, 12 de setembro de 1972) foi um estadunidense que se tornou conhecido por interpretar o “cowboy” Hopalong Cassidy em dezenas de “farwest” B entre as décadas de 1930 e 1950.
Filho de lavrador, William Boyd perdeu os pais ainda na adolescência. Depois de abandonar a escola e exercer várias profissões, chegou ao cinema em 1920, como extra em Por que Trocar de Esposa? (Why Change Your Wife?) de Cecil B. DeMille . Vários filmes depois, já era dono de uma carreira promissora, que lhe rendia cem mil dólares por ano. No entanto, tudo isso ruiu de repente: um ator de teatro homônimo foi preso em uma festa, acusado de suspeita de orgia sexual, porte de uísque contrabandeado e material de jogo. Um jornal confundiu os atores, o que levou à quebra de seu contrato. Isso, mais a Depressão e o cinema falado levaram-no ao alcolismo e deram um basta à sua carreira, que só voltou a reerguer-se em 1935, quando conseguiu o papel-título do filme Vida e Aventura (Hop-a-Long Cassidy), primeiro da série que o tornaria famoso.
Após sessenta e seis fitas como Hopalong Cassidy e com o fim da era dos faroestes B, Boyd rendeu-se à televisão, onde fez cinqüenta e dois episódios de trinta minutos com o personagem. Tendo adquirido todos os direitos de comercialização dos filmes, ele os negociou com o canal NBC, além de abrir a empresa Hopalong Cassidy Enterprises, responsável pela venda de inúmeros artigos com o nome de Cassidy. Boyd apareceu no cinema pela última vez em outro filme de Cecil B. DeMille, O Maior Espetáculo da Terra, 1952, vestido com as roupas de Cassidy, em um cena de parada dos artistas do circo.
Casou-se quatro vezes, sempre com atrizes: Ruth Miller (1921 – 1924), Elinor Fair (1926 – 1929), Dorothy Sebastian (1931-1935) e Grace Bradley (1937 - 1972). Com esta última passou a levar uma vida reclusa, pois sua saúde foi se deteriorando aos poucos e ele queria que seus fãs se lembrassem dele tal como aparecia nas telas. Morreu em 12 de setembro de 1972, vítima do Mal de Parkinson e complicações do coração.

O Rei do Deserto" (Tumbleweeds)...


William Surrey Hart (Newburgh, Nova Iorque, EUA, 6 de dezembro de 1864  Los Angeles, Califórnia, EUA, 23 de junho de 1946) foi um ator estadunidense, conhecido pelos seus papéis de cowboy em inúmeros filmes do gênero western.
William conviveu, em sua infância, com índios Minneconjou e Sioux, devido ao trabalho de seu pai, que instalava maquinaria para moinhos nas regiões de Illinois, Iowa, Minnesota, Wisconsin e Dakota. Aprendeu a cavalgar, nadar, lavrar a terra, tratar de animais. Freqüentou a escola pública em West Farms, logo a abandonando para trabalhar nos correios locais.
Hart estreou no teatro aos 23 anos, participando de várias companhias teatrais. Trabalhou nas peças Ben-Hur, Squaw Man, The Virginian, The Barrier,The Hold-Up, The Trail of the Lonesome Pine, Moonshine.
Hart escreveu também alguns livros, entre eles sua autobiografia, My Life East and West.
Thomas Ince, seu amigo da época do teatro e supervisor da New York Motion Picture, sediada na Califórnia, deu-lhe uma chance no cinema, com o papel de vilão em dois “western” curtos. Posteriormente, fez o papel principal em "The Bargain" e "On the Night Stage", ambos de 1914, sob a direção de Reginald Barker.
Hart mudou-se para Los Angeles, e trabalhou em 18 filmes de western para a New York Motion Picture, entre eles "O Lobo Ferido" (The Darkening Trail). Em 1915, juntou-se a Mack Senet, Harry Altken e D. W.Griffith, fundando com eles a Triangle Film Corporation. Na Triangle, Hart fez 17 filmes de western, com destaque para "Terra do Inferno" (Hells Hinges) e "Serás Minha Escrava" (The Aryan), ambos em 1916.
Em 1917, Hart foi, com Thomas Ince, para a Famous Players. Seguiram-se 25 filmes, muitos sob a direção de Lambert Hillyer. William Hart foi o diretor da maioria dos filmes que estrelou. Aos 56 anos, casou-se com Winifred Westover, que trabalhara com ele em "Um Amigo Precioso" ou "João das Saias" (John Petticoats), de 1919, mas se separaram antes do nascimento do primeiro filho, William Hart, Jr., em 1922.




Hart deixou a Famous Players, indo para a United Artist, onde ficaria até fazer, em 1925, seu último filme, "O Rei do Deserto" (Tumbleweeds). Retirou-se das telas, tendo sido, posteriormente, convidado especial em "Fazendo Fitas" (Show People), de King Vidor, em 1928, além de dois "Instantâneos de Hollywood" (Screen Snapshots), da Columbia. Em 1939, "O Rei do Deserto" foi relançado pela Astor Pictures, com música, efeitos sonoros e um prólogo de oito minutos.
Hart faleceu em Los Angeles, e está enterrado no Greenwood Cemetery, no Brooklin, em Nova Iorque. Doou sua propriedade ao Los Angeles County, para servir como centro de recreação, assim justificando: "Enquanto estava fazendo filmes, os fãs me deram os seus níqueis e centavos. Quando partir para sempre, quero que fiquem com o meu lar"
Fontes: pt.wikipedia – IMDB - YouTube
Nota do CinemaScope - Assista um filme com William S. Hart. O cara é difícil de ser encontrado, e, por muitos, tido como uma lenda. Olha ele aí, finalmente, ao vivo e em preto e branco, interpretando um filme mudo – a tecnologia cinematográfica percorria seus primeiros metros de rolo de fitas, a cavalo e carroça.


O filme inteiro está aqui no You Tube... http://youtu.be/EGyGJ0W2j40


sábado, 17 de setembro de 2011

18 de Setembro - Aniversário de Greta Garbo

No papel de Anna Karenina (1935) dirigido por Clarence Brown e com roteiro baseado no romance de Leon Tolstói..

Greta Garbo ou Greta Lovisa Gustafson, (Estocolmo, Reino da Suécia e Noruega, 18 de setembro de 1905 • Nova Iorque, 15 de Abril de 1990) foi uma atriz sueca. Com seu talento e aura de mistério, tornou-se uma das mulheres mais fascinantes do século passado, eleita pelo Instituto Ameriano de Cinema como a quinta maior lenda da história da sétima arte. Apesar de sua carreira meteórica, Garbo era solitária e reservada, e só concedeu quatorze entrevistas durante toda a vida. Pouco se soube e muito se especulou sobre a atriz, incluindo mistérios sobre sua relação com os Aliados da Segunda Guerra Mundial. Uma das citações mais memoráveis sobre ela é a de que "Greta é como a Mona Lisa - uma das grandes coisas da vida. E tão distante quanto."

De Mário Quintana


"Dois versos para Greta Garbo"
O teu sorriso é imemorial como as Pirâmides
E puro como a flor que abriu na manhã de hoje…
(Apontamentos De História Sobrenatural)


O seu ar andrógino e frio criou o mito. As suas paixões foram um mistério e passou a sua longa vida sem nunca casar. Os papéis na grande tela são hoje, muitos deles, filmes de culto como "Amor", 1927, "A Mulher Divina" e "A Dama Misteriosa", 1928, "O Beijo", 1929, "Romance", 1930 "Inspiração", "Mata Hari", 1932, "A Rainha Cristina", 1934, "Ana Karenina", 1935, "Camille", (para os críticos o seu melhor filme) e ainda "Margarida Gautier", 1936, "Maria Walewska" (1937) "Ninotchka", 1939 e "A Mulher de duas caras", 1940 último filme em que entrou. Deixou de aparecer em 1947. Em 1955 recebeu o Oscar da Academia pelo conjunto da sua carreira. Saiu de cena no auge da fama tendo conquistado um lugar único na 7ª Arte. Viveu os últimos anos de sua vida em reclusão absoluta.

O que dizem de Greta Garbo
Alastair Forbes: A escandinava mais melancólica desde Hamlet."

Anônimo: "Greta é como a Mona Lisa - uma das grandes coisas da vida. E tão distante quanto".

Barry Paris: jornalista e biógrafo: "A Mulher do Século - que passou metade dele tentando se esconder".

Bette Davis (1908 -1989), atriz: "Seu instinto, seu domínio sobre a máquina, era pura feitiçaria. Não posso analisar a interpretação dessa mulher. Sei apenas que ninguém trabalhou com tanta perfeição frente à câmera."

Cecil Beaton, fotógrafo: "Uma mulher com a inocência charmosa de uma criança".

Clarence Sinclair Bull, fotógrafo: "O rosto dela foi o de maior inspiração que já fotografei".

David Robinson, historiador de cinema: "Com Garbo, você toma menos consciência da atriz e mais da alma exposta à vida e à humanidade. A profundidade e a intensidade de sua interpretação transformavam tudo em que atuava. Ela fez dez filmes mudos em Hollywood: se a princípio não eram romancinhos açucarados, acabavam assim depois que o departamento de roteiros da Metro botava a mão… Mas Garbo emprestou-lhes um pouco de sua própria divindade".

Georg Wilhelm Pabst, cineasta: "Um rosto assim só se vê uma vez num século".

James Card, curador: "É a maior que já houve e que jamais haverá no cinema."

Keneth Tynan(1927-1980), escritor e crítico de teatro: "Exceto fisicamente, sabemos tanto de Garbo quanto de Shakespeare".

Marlene Dietrich (1901-1992), atriz e cantora: "Invejo Garbo. O mistério é o maior charme de uma mulher. Gostaria de poder ser tão misteriosa quanto ela. Não quero que as pessoas saibam tudo sobre mim! Garbo nunca dá entrevistas. Adoraria fazer o mesmo."

Marie Dressler (1868 -1934), atriz: "Garbo é solitária. Sempre foi e sempre será. Vive no âmago de uma vasta e dolorosa solidão".

Mercedes de Acosta, poetisa e roteirista: "Eu a via acima de mim, face e corpo recortados contra o céu, como fusão gloriosa de deus e deusa, radiante, elemental".

Otis Ferguson (1907-1943), crítico de cinema: "O fenômeno dramático do nosso tempo. Assistindo a ela, percebe-se que isso é maior do que as palavras; é a coisa mais absolutamente bela de uma geração". Silvia Renate Sommerlath (1943-), brasileira rainha da Suécia: "Ela é mágica!"

Sinclair Lewis (1885-1951), escritor: "Digo que não há mistério algum, exceto uma mulher ser tão fillums por tanto tempo sem 'virar hollywoodiana'. Conheci muitos atores e atrizes no meu trabalho. Aluguei e vendi casas para uns, tive de executar hipotecas de outros. Ela é a única normal. O resto faz as melhores interpretações nos restaurantes da moda, na praia, no Hollywood Boulevard, na igreja. Garbo é a única atriz que só representa na tela".


Em Ninotchka (1939), dirigido por Emst Lubitsck

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