domingo, 24 de abril de 2011

A General



Buster Keaton
4/10/1895, Piqua, EUA.
1/2/1966, Los Angeles, EUA.

Joseph Francis K. Keaton foi um cômico popular do cinema mudo. Mesmo nas situações mais constrangedoras, não se descontrolava, e por isso o público o chamava de "o homem que nunca ri". Trabalhou em filmes como Nossa Hospitalidade (1923), A General (1927) e Marujo de Encomenda (1928). Quando encenava com máquinas incontroláveis, deixava transparecer uma certa melancolia. No cinema sonoro, interpretou papéis secundários como em Crepúsculo dos Deuses (1949), de Billy Wilder, e Luzes da Ribalta, de Charles Chaplin.
Diz a tradição que o famoso mágico Harry Houdini, vendo o bebê de seis meses de seu parceiro Joseph Keaton cair da escada sem um arranhão, batizou-o de "Buster" (o destruidor). Keaton e Houdini eram donos de um teatro de "vaudeville" que se apresentava de cidade em cidade. Buster Keaton cresceu fazendo números cômicos com seus pais. Tornou-se um ator de muitos recursos e de impressionante presença cênica.

Aos 21 anos de idade, com o encerramento da carreira de seu pai, que se tornara alcoólatra, Buster Keaton rendeu-se à atração que tinha pelo cinema e mudou-se para Nova York. Lá, encontrou um antigo companheiro, o ator Roscoe "Fatty" Arbuckle, que o convidou para trabalhar com ele no filme "The Butcher Boy" (o Menino Açougueiro). A dupla cômica fez um sucesso tão grande que logo foi convidada para estrelar uma sucessão de onze comédias. Keaton passou a escrever seus próprios esquetes e trabalhar como assistente de direção nos filmes de que participava. Logo passou a escrever seus próprios filmes.

Em 1928 Keaton vendeu seu estúdio de produção para a MGM - o que ele consideraria mais tarde seu maior erro. Obrigado a adaptar-se ao esquema de produção de um grande estúdio e trabalhando como assalariado, Keaton envolveu-se com o álcool, assim como o pai.

Keaton passou a década de 1930 em relativa obscuridade, escrevendo "gags" para vários filmes, inclusive alguns dos Irmãos Marx, como "Uma Noite na Ópera" e "No Circo". Também fez aparições em filmes como "Crepúsculo dos Deuses", de 1950, e "Mundo Maluco", de 1963.

Um dos momentos mais significativos da sua carreira de ator aconteceu em 1952, quando participou do filme de Charles Chaplin "Luzes da Ribalta". Keaton e Chaplin fazem um número de dez minutos em dueto - em que dois velhos atores de "vaudeville" tentam resgatar os bons tempos.

Nos anos 1950, Keaton estreou duas séries bastante populares para TV: o "Buster Keaton Show", e o "Ao Vivo com Buster Keaton". O ator também chegou a trabalhar em comerciais de TV.

Em 1965, poucos meses antes de sua morte, Buster Keaton protagonizou o único filme realizado pelo teatrólogo Samuel Beckett, chamado simplesmente "Filme". Além de trenzinhos de brinquedo, o que mais atraía Buster Keaton era representar. Foi o que fez até 1966, quando morreu vítima de um câncer no pulmão.

Fonte: Net Saber e UOL Educação

Assista o ótimo filme “A General"


Tristeza do Jeca


Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estréia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras. Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil.

Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte. Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, e melhor canção.

Seis anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional daquela temporada. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979. Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca será terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea.

Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileira. Foi somente na década de 90 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade.

MAIS DA VIDA E DA FILMOGRAFIA DE AMÁCIO MAZZAROPI AQUI

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Maior Espetáculo da Terra!



Mary Leta Dorothy Slaton
(Atriz americana)
1914 – 1996

Dorothy Lamour - pseudônimo de Mary Leta Dorothy Slaton nasceu em Nova Orleans, no dia 10 de dezembro de 1914 — e faleceu em Los Angeles, no dia 22 de setembro de 1996,vítima de ataque cardíaco, foi uma atriz de cinema norte-americana.
Nascida na Louisiana, Lamour possuía o sonho de ser cantora. Foi Miss Nova Orleans no ano de 1931. Chegou a trabalhar como ascensorista até que veio a se tornar vocalista na banda de Herbie Kay, seu primeiro marido (1935). Logo se separa, dando vazão ao sonho de conquistar Hollywood: aos 22 anos consegue seu primeiro papel num filme - uma "ponta" em "The Stars Can't Be Wrong", de 1936.
Ainda neste mesmo ano participa de outra película - justamente o papel que veio a construir sua imagem - como uma "moça da selva", num filme ao estilo de Tarzan, célebre personagem de Edgar Rice Burroughs, como a selvagem Ulah, vestida em trajes mínimos e sensuais. Este papel alavancou-lhe a carreira, tornando-a por muitos anos uma das atrizes mais cobiçadas, sex-symbol do cinema norte-americano.
A partir de 36 seu nome passa a figurar dentres as divas das telas. A figura sensual, minimamente vestida para os padrões da época, despertaram a fantasia dos adolescentes de todo o mundo.
Mas não apenas nas selvas atuou Lamour: realizou sete comédias globe-trotters com a dupla Bing Crosby e Bob Hope, entre os anos de 1940 e 1962.
Sua extensa filmografia apresenta mais de sessenta filmes no cinema e, na fase final da carreira, com a idade, inúmeras aparições na televisão. Atuou até 1987, ano de seu último trabalho no cinema.
Era chamada de "a rainha do sarongue", teve dois filhos e tem duas estrelas na Calçada da Fama, uma por suas contribuições ao rádio e outra pelas contribuições ao cinema.
Também a música traz referência à sua figura sensual. O chorinho "Dorothy Lamour", de Fausto Nilo Nilo e Petrúcio Maia deixa claro que não apenas nos jovens americanos a bela atriz despertava emoções, mas por todo o mundo:
"A tua cor, o teu nome
Mentira azul
Tudo passou, teu veneno,
Teu sorriso blue
Hoje eu sou
Água-viva dos mares do sul
Não quero mais chorar
Te rever, Dorothy Lamour"

Fontes: Netsaber e Wikipedia

Road to... 100 Anos!!!


Leslie Towne Hope, o Bob Hope
(Ator e comediante britânico )
1903 - 2003
Bob nasceu em Londres, mas mudou-se para os Estados Unidos ainda criança, com a família. Começou carreira artística como dançarino e comediante de teatro. Estreou no cinema nos anos 30 com o filme Folia a Bordo. Nele, cantava Thanks for the Memory, tema que passou a identificá-lo ao longo de sua carreira. Vieram depois O Valente Treme-Treme, de 48, O Rei da Confusão, de 53, e Como Cometer Um Casamento, de 69, entre muitos outros títulos que se destacam dos 60 em filmes em que atuou. Seus principais parceiros no cinema foram os também lendários Dorothy Lamour e Bing Crosby.
Hope estrelou com Bing Crosby e Dorothy Lamour uma série de produções que ficaram conhecidas como os filmes "Road To", pois todos traziam no título original esta expressão. Foram sete filmes cômicos e aventureiros entre 1940 e 1962 que consolidaram a dupla Hope/Crosby. A lista começa com A Sereia das Ilhas (Road To Singapore), de 1940, e segue com A Tentação de Zanzibar (Road To Zanzibar), de 1941, A Sedução do Marrocos (Road To Morocco), de 42, Road To Utopia, de 46, A Caminho do Rio (Road To Rio), de 47, Road To Bali, de 52, e Dois Errados no Espaço (Road To Hong-Kong), de 62. 

Mas vários outros títulos se destacam na lista total de filmes em que Hope atuou. A maior parte de seus filmes ajudou a compor a enorme produção de comédias comerciais da Hollywood pós 2ª Guerra Mundial. Seus muitos serviços prestados ao cinema americano lhe renderam uma fortuna de US$ 200 milhões e uma marca no livro Guiness dos recordes: Bob Hope é o ator mais premiado da história. Mesmo assim, o prêmio máximo do cinema ele só ganhou de forma honorária, por cinco vezes. Hope nunca foi sequer indicado a um Oscar por sua atuação em um filme. Sua participação nas cerimônias anuais da Academia, no entanto, é histórica. Ele apresentou 18 entregas do prêmio. 

Nos anos 40, começou a atuar como comediante no front, primeiramente na Segunda Guerra. Ao mesmo tempo em que entretinha soldados, ganhou a antipatia de muitos que se opunham a intervenções americanas em países como Coréia e Vietnã. Para estes, Bob passou a representar um tipo de humor conservador e grosseiro. Bob se tornou o único civil nomeado veterano honorário das Forças Armadas. Sobre o centenário, ele disse: "estou tão velho que cancelaram meu tipo sangüíneo". O presidente dos Estados Unidos, na época, George W. Bush, comentou a morte do ator. "Hoje a nação perdeu um grande cidadão. Bob Hope serviu à nação ao ir aos campos de batalha no estrangeiro para entreter soldados de distintas gerações", disse Bush. Bob Hope faleceu aos 100 anos, em 27 de julho de 2003.
Pai de Linda, Bob era casado havia quase 70 anos com a mulher Dolores. 

Fonte: Memorial da Fama

sábado, 9 de abril de 2011

Um Dia de Cão


O aclamado diretor americano Sidney Lumet morreu sábado (9/4), aos 86 anos, em Nova York, vítima de um linfoma, informou sua enteada.
Lumet dirigiu mais de 40 filmes, incluindo clássicos como 12 Homens e uma Sentença (1957), Serpico (1973) e Um Dia de Cão (1975).
Suas obras receberam dezenas de indicações ao Oscar – como diretor ou roteirista, ele foi indicado cinco vezes. Recebeu o prêmio em caráter honorário em 2005.
Segundo o site especializado IMDB, Lumet nasceu na Filadélfia, em 1924, de pais acostumados ao showbusiness: sua mãe era dançarina, e seu pai, ator e diretor.
Na infância, Lumet participou de dezenas de peças da Broadway e, nos anos 1950, após servir o Exército americano durante a 2ª Guerra Mundial, ele se tornou diretor.
Notoriedade
Ele ganhou notoriedade já com seu primeiro filme, o drama de baixo orçamento 12 Homens e uma Sentença, que acompanhava um corpo de jurados tentando decidir o destino de um homem acusado de assassinato.
Na obra, Henry Fonda interpretava um jurado determinado a desmascarar os preconceitos de seus colegas de júri.
“Enquanto o objetivo da maioria dos filmes é entreter, eu acredito no tipo de filme que vai um passo adiante”, disse Lumet ao The New York Times. “(Esses filmes) levam o espectador a examinar uma ou outra faceta de sua própria consciência.”
Seu último filme foi Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto, de 2007.
Fonte: Site IMDB

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Mágico de Oz


Frances Ethel Gumm
10/06/1922, Grand Rapids, EUA
22/06/1969, Londres, Inglaterra, overdose acidental (?)

por Carla Marinho


Judy Garland, uma das estrelas mais brilhantes da história de Hollywood, pouco tinha a ver com as personagens de seus 36 filmes. Em Nasce uma estrela, no qual interpretou uma atriz em ascenção, talvez tenha passado perto, pelo fato de que, no filme, seu marido (James Mason) era um astro de cinema decadente e alcoólatra que descobre e se casa com uma cantora que ele ajuda a transformar em estrela.
Mas sua vida teve momentos bem mais dramáticos e trágicos do que os que viveu nas telas. Judy Garland morreu em 1969, aos 47 anos, vítima de constantes dietas, de seu alcoolismo e do vício em remédios.
10 de junho de 1969. No seu último aniversário, Judy Garland estava sozinha.  
Sua carreira no cinema já havia declinado há anos, e ela sobrevivia fazendo alguns shows. As dívidas se acumulavam aos montes, o quinto casamento ia de mal a pior.
Segundo a biografia de David Shipman (Judy Garland: A primeira biografia completa), ela ainda alimentava sonhos: queria ser uma estrela da Broadway!
Mas o tempo era curto já então. Problemas com alcoolismo, depressão que a acompanhou por toda a vida e medicamentos, fizeram com que se tornasse uma pessoa instável. Mesmo assim ela tentava. E assim foi filmada para o triste documentário “A Day in the Life of Judy Garland”, projeto do seu então marido-playboy Mickey Deans. De tão ruim que era, não houve ninguém que se interessasse pelo projeto, que chegava a mostrar algumas cenas dela bêbada e nua.
Triste sob vários aspectos, porque mostrava uma Judy que mal cabia dentro de um corpo delicado e frágil.
Judy também sofria, pelo desprezo dos filhos. Sim. Liza Minelli dera ordens expressas para que não lhe passassem mais ligações da mãe. Lorna e Joey eram ausentes.

Bebê Lyza Minnelli fazendo seus primeiros ensaios vocais no colo da mamãe Judy Garland.
Mas eles reapareceram! Sim, reapareceram quando souberam da morte da mãe. Liza teve a sensatez de pagar o funeral, e Lorna Luft lançou um livro de memórias fantasiosas onde dizia que ela cuidava da mãe a ponto de adoecer e ser tirada de sua guarda pelo bom pai Sidney Luft. O mesmo que explorou sua mãe anos antes, quando ainda era seu empresário.
De repente a mãe era amada e podia lhe render alguns trocadinhos. Os direitos de seu livro foram vendidos e viraram um filme para a TV chamado “Me and my Shadows”.
No livro/filme, Lorna relata que os filhos ligaram para a mãe no dia de seu aniversário. Juntos, sorridentes! E que ela estava bem.
Mentira. Judy morreria 12 dias depois, em um banheiro. O corpo exausto, e sem forças para lutar contra o vício que carregava há anos: remédios.
Fico a me perguntar em que determinado momento a garotinha do Kansas começou a morrer dentro dela. E ainda a vejo assim, tão pura e cheia de sonhos:
Quanto a seus filhos, cada qual tomou seu rumo. Liza tornou-se uma das maiores cantoras do nosso tempo, Joe é um obscuro fotógrafo. Lorna? Uma atriz e cantora frustrada, que vive a regravar as músicas de sua mãe.


Liza May Minnelli (Los Angeles, 12 de março de 1946) é atriz e cantora e filha do diretor Vincent Minnelli e da atriz e cantora Judy Garland. Eternizou-se no cinema como a dançarina Sally Bowles, no filme que lhe rendeu um Oscar de melhor atriz no filme Cabaret.
Fontes: Editora Record e Cinema Clássicos - http://www.cinemaclassico.com/
Caricaturas: João de Deus NETTO

domingo, 3 de abril de 2011

Cinema Brasil - Humberto Mauro

Maior que um século
por Ronaldo Werneck

Humberto Mauro, cineasta nascido na Fazenda São Sebastião, arredores de Volta Grande, Zona da Mata Mineira, em 30.04.1897. “Cinema é Cachoeira”, ele dizia. E também Cataguases, cidade onde realizou seus primeiros filmes nos anos 1920. Morreu em Volta Grande, em 04.11.1983.
Além Paraíba, Minas Gerais, outubro de 1983. Interior, noite. O velho cineasta acorda num hospital, a família grande e em volta: “Ué, eu já morri?”. Corta para Fazenda São Sebastião, 30 de abril de 1897, madrugada. O italiano Caetano Mauro viaja sempre a trabalho. Sua mulher, Thereza, grávida, fica com os pais. Parto difícil: arrancada a ferros, a criança é dada como morta. Só se cuida de Thereza, em estado grave. Quando ela se recupera, sua mãe descobre que ¬– largado numa esteira num canto da casa – seu primeiro neto está vivo. Três dias mais e a criança é batizada em Volta Grande. Chama-se Humberto, homenagem à monarquia italiana.
Cataguases, 1910. Os Mauro chegam à cidade onde Humberto vai viver nos próximos 20 anos, sendo de tudo um muito: goleiro de futebol, remador, jogador de xadrez, de sinuca, fotógrafo, radioamador, tradutor de tupi-guarani, músico, dramaturgo, ator, roteirista, montador e diretor de cinema. Humberto Mauro fará em Cataguases as melhores fitas da primeira fase do cinema brasileiro. E, no Rio de Janeiro, a partir da década de 30, grandes filmes da segunda e demais fases do nosso cinema.  
Cataguases, anos 20. Com o fotógrafo Pedro Comello – e unindo-se aos comerciantes Homero Cortes e Agenor de Barros – ele funda uma produtora, Phebo Sul America Film, mais tarde a Phebo Brasil Filme. No início, uma filmadora Pathé-Baby 9,5 mm, logo depois uma Enermann 35 mm: este o modesto maquinário usado por Humberto Mauro para implantar nos anos 20 a verdadeira indústria que vai mover o nome de Cataguases do interior para todo o país, e até mesmo para fora dele.
CONTINUE ASSISTINDO CINEMAURO