domingo, 30 de janeiro de 2011

Em Cada Coração Um Pecado...


Anne Sheridan
(Atriz de cinema norte-americana)
21-2-1915, Denton. Texas, EUA
21-1-1967, Los Angeles, Cal. EUA
Clara Lou Sheridan nasceu em fevereiro de 1915 em Denton, Texas. Em 1933, a irmã de Sheridan enviou sua foto para um concurso dos estúdios Paramount, "À Procura da Beleza", o qual selecionava 30 participantes masculinos e femininos. Seu nome foi incluído entre os ganhadores e ela foi presenteada com uma passagem de ida e volta para Hollywood, 250 dólares e uma participação no filme "Search for Beauty" (1934, com Buster Crabbe). Em seguida, o estúdio contratou-a, dando-lhe a oportunidade de participar em doze filmes entre 1934 e 1935. Entretanto, eram pequenas aparições e seu nome não constava dos créditos.

Em 1936, Sheridan firmou um novo contrato, desta vez com a Warner Brothers, e o estúdio trocou seu nome de Clara Lou para Ann. No mesmo ano, ela casou-se com Edward Norris. Seu primeiro sucesso aconteceu em 1937, com sua atuação no filme "O Grande O'Malley", ao lado de Humphrey Bogart. Embora com a carreira em ascensão, Ann atravessou uma fase tumultuada em seu relacionamento com Norris, resultando em divórcio no ano de 1939.

Ann se tornou um sex symbol, além de ser reconhecida como boa atriz, principalmente em filmes como "Dodge City" (1939), "Torrid Zone" e "They Drive by Night" ambos em 1940, "The Man Who Came to Dinner" (1942) e "Kings Row" ("Em cada coração um pecado") de 1942.

No final dos anos 50, com o declínio de sua carreira em Hollywood, Ann dedicou-se à televisão, participando de telenovelas. Obteve sucesso com "Another World" (entre 1965 e 1966) e "Pistols 'n' Petticoats" (entre 1966 e 1967).

Fumante inveterada, a atriz foi diagnosticada com câncer nos pulmões e no fígado, vindo a falecer em janeiro de 1967, aos 51 anos. Estava casada com Scott McKay, seu quarto marido.

Anne Sheridan e Ronald Reagan - Em Cada Coração Um Pecado (Kings Row).

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Crepúsculo dos Deuses...


Gloria Swanson
(Atriz de cinema norte-americana)
27-3-1899, Chicago, Illinois
4-4-1983, Nova York
Seu verdadeiro nome era Gloria Josephine Mae Swenson. Iniciou a carreira como figurante e, nos anos de 1920, já era uma estrela do cinema mudo (Macho e Fêmea, 1919; Zaza, 1923; Sadie Thompson, 1928). Personificou mulheres extravagantes e seguras, que agiam segundo os seus sentimentos e a sua lógica, mas a interpretação, sempre fria, apoiava-se na força expressiva de seu rosto. Como figura de primeiro plano em Hollywood, conseguiu manter a popularidade com o advento do cinema sonoro, com filmes como The Trespasser (1929) ou What a Widow! (1930). Em 1950, ensaiou a sua reaparição em O Crepúsculo dos Deuses, realizado por Billy Wilder, no qual interpreta uma atriz do cinema mudo incapaz de aceitar que tinha caído no esquecimento. Após alguns projetos no teatro e no rádio, Swanson interpretou a si mesma no seu último filme, Aeroporto (1975). Em sua vida privada, ficou famosa por seus sete casamentos, que despertaram sempre o interesse dos meios de comunicação.

Sua sensualidade foi o motivo do extraordinário sucesso. Nunca houve outra como Gloria, durante todos os seus anos de trabalho diante das câmeras. Sua carreira é a história do cinema. Ela subiu degrau por degrau, desde as comédias de Mack Sennett aos dramas luxuosos de Cecil B. DeMille. Tornaram-se lendários seus banhos em banheiras de mármore, deixava-se fotografar ao lado de leopardos e de conversar (na década de 20) com o motorista de seu luxuosíssimo carro através de telefone. Foi a primeira a entrar em cena com plumas, franjas e colantes e tendo na boca uma enorme piteira. Viajava por Hollywood ou ia até os estúdios num trem particular, presente de um dos maridos, o marquês de La Falaise De La Doudray. Esbugalhando uns olhos enormes e magnéticos, lançou o tango ao lado de Rodolfo Valentino e influenciou a moda entre 1920 e 1925, a tal ponto que as silhuetas da revista Vogue eram as mesmas da atriz.


A Marca do Zorro...


Tyrone Power
(Ator de cinema norte-americana)
5-5-1914, Cincinnati, Ohio, EUA
15-11-1958, Madrid, Espanha

Filho de um casal de atores, Tyrone Power Sr. e Patia Riaume, Tyrone Power foi uma criança com problemas de saúde que levou seus pais a se mudarem para a Califórnia por conta de seu clima mais quente.  Quando eles se divorciaram, em 1916, ele e sua irmã Anne voltaram com a mãe a morar em Cincinnati.
Desde cedo, enquanto freqüentava a escola, ele desenvolveu uma verdadeira obsessão pela arte de representar, talvez influenciado pela carreira dos pais.  Embora tenha crescido ao lado da mãe, sempre se correspondeu com o pai, que o encorajava em seus sonhos de vir a ser ator.
Embora tendo o porte de um verdadeiro galã, Tyrone lutou muito para conseguir trabalho em Hollywood.  Ele chegou a fazer alguns pequenos papéis, mas decidiu ir para o Leste a fim de trabalhar no teatro.
Em 1936, após ser aprovado num teste para o cinema, foi contratado pela 20th Century Fox e, inicialmente, atuou na comédia "Ladies in Love".  Um ano depois, ele já era um dos principais atores da Fox.
No cinema, Tyrone atuou em mais de 50 filmes.  Embora não tenha sido um ator premiado, sempre era chamado para interpretar papéis importantes.  Dentre os melhores filmes protagonizados por ele, acham-se "O Fio da Navalha", "Testemunha de Acusação" e "O Beco das Almas Perdidas".
Durante a 2ª Guerra Mundial, serviu na Marinha como piloto, tendo participado de várias ações no Pacífico Sul.
Tyrone Power casou-se três vezes: inicialmente, com a atriz francesa Annabella (23/04/1939 a 26/01/1948); em seguida, com a atriz mexicana Linda Christian (27/01/1949 a 07/08/1956), com quem teve duas filhas, Romina e Taryn Power, ambas atrizes; e, finalmente, com Debbie Ann Minardos (07/05/1958 até sua morte em 15/11/1958), com quem teve um filho, Tyrone William Power IV, também ator.
Em 1959, durante a produção do filme "Salomão e a Rainha de Sabá", Tyrone duelava com George Sanders quando sofreu um ataque do coração, vindo a falecer antes de chegar ao hospital, em Madrid. Seu velório nos Estados Unidos durou seis dias.

Pacto de Sangue...


Barbara Stanwyck
(Atriz de cinema norte-americana)
16-7-1907, Brooklyn, New York, EUA
20-1-1990

Aos 13 anos,Ruby Stevens (Barbara) deixou a escola e passou a se sustentar como empacotadora de uma Loja de Departamentos e, em seguida, como funcionária de uma Companhia Telefônica.  No ano seguinte, quando já trabalhava como datilógrafa para a Remick Music Company, um dos gerentes conseguiu um emprego para ela no Strand Roof Nightclub, onde o produtor Earl Lindsay a ensinou a dançar como corista. 
Aos 15 anos, conseguiu uma pequena ponta no "Ziegfeld Follies", de 1922.  Apresentada ao produtor e diretor Willard Mack, foi por este contratada como corista para seu novo musical.  Em 1927, conseguiu um pequeno papel, como dançarina, no filme mudo, "Broadway Nights".  Assim, nascia Barbara Stanwyck.

Em 1928, casou-se com o comediante Frank Fay, indo morar em Hollywood.  Depois de seis meses fazendo testes, sem sucesso, Barbara finalmente conseguiu ser contratada para o filme de George Fitzmaurice, "The Locked Door", de 1929.  Começava, assim, uma carreira bem-sucedida como atriz de cinema e televisão.  Em cerca de 60 anos, atuou em mais de 70 filmes, além de ter participado de várias séries e shows para a TV.

Atriz versátil, recebeu 4 indicações ao Oscar de Melhor Atriz, não vencendo em nenhuma delas: Por "Stella Dallas, Mãe Redentora", de 1937, perdeu a estatueta para Luise Rainer, por sua atuação em "Terra dos Deuses";  por "Bola de Fogo", de  1941, perdeu para Joan Fontaine, por sua atuação no filme de Hitchcock, "Suspeita";  por "Pacto de Sangue", de 1944, perdeu para Ingrid Bergman, por sua atuação em "À Meia Luz";  e por "Uma Vida por um Fio", de 1948, perdeu para Jane Wyman, por sua atuação em "Belinda".  Em 1982, entretanto, a Academia Cinematográfica de Hollywood lhe conferiu um Prêmio Honorífico por sua reconhecida contribuição à arte do cinema.

Além de ter sido casada com Frank Fay, de quem se divorciou em dezembro de 1935, Barbara Stanwyck casou-se ainda com Robert Taylor, em 13/05/1939, de quem veio a se divorciar em 21/02/1951.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Julgamento em Nuremberg...


TRACY, O SENHOR CARISMA E SIMPATIA

De uma família de origem irlandesa, Spencer Tracy apareceu aos 21 anos no papel principal de uma peça amadora chamada "The Truth". Seguiu para a Broadway, atuando em vários espetáculos. Finalmente, em 1930, o renomado diretor John Ford o viu em cena e o convidou para seu filme "Up the River". Nos próximos 5 anos atuou em 25 longa-metragens, até ser despedido pela Fox após ser preso por embriaguez. Em 1935, contratado pela Metro-Goldwyn-Mayer – onde ficou por 20 anos como um dos grandes trunfos do estúdio -, tornou-se uma estrela de primeira grandeza, ganhando seguidamente dois prêmios Oscar de Melhor Ator por "Marujo Intrépido", de 1937, e "Com os Braços Abertos", de 1938, num fato inédito até então. Ao longo de sua vitoriosa carreira recebeu 7 outras indicações. Mesmo casado, Tracy teve um namoro apaixonado com a atriz Loretta Young nos anos 30. Em 1941, durante as filmagens da comédia “A Mulher do Dia”, iniciou um secreto relacionamento amoroso com Katharine Hepburn, o qual durou até sua morte. Terminou por separar-se de sua esposa Louise, mas como católico praticante nunca se divorciou dela. Com Katie fez 9 filmes, numa parceria que transbordava cumplicidade e talento, desenvoltura e classe, coração e alma, quase sempre dirigidos por excelentes diretores como George Cukor, Elia Kazan, Frank Capra ou George Stevens.

Conhecido por sua personalidade complexa, Tracy era duro, seco, de poucas palavras, depressivo. No final dos anos 1940, o ator foi diagnosticado com diabetes, agravada pelo alcoolismo. Ele costumava se isolar durante dias em quartos de hotéis, bebendo sem parar. Em 1963 sofreu um ataque cardíaco, que acabou por afastá-lo do cinema. Retornou em 1967 para protagonizar a comédia romântica anti-racista “Adivinhe Quem Vem para Jantar”. Com a saúde debilitada, três semanas após a conclusão das filmagens, levantou-se para beber em plena madrugada, caiu e morreu de ataque cardíaco nos braços da amante Katharine Hepburn, aos 67 anos. Exalando simpatia, mesmo interpretando inúmeros personagens resmungões, ele é recordado como um dos maiores atores da história do cinema. Atuou em mais de setenta filmes em quatro décadas, realizando impressionantes interpretações como as de “Paraíso de um Homem” (1933), “Fúria” (1936), “O Médico e o Monstro” (1941), “A Costela de Adão” (1949), “A Lança Partida” (1954), “O Velho e o Mar” (1958) e “Julgamento em Nuremberg” (1961).

Fonte: Blog Falcão Maltez

Romeu e Julieta...


Spencer Tracy(Ator norte-americano)
5-4-1900, Milwaukee, Wisconsin
10-6-1967, Hollywood

Laura...


Gene Tierney
(Atriz norte-americana)
19-11-1920, Brooklin, New York, EUA
6-11-1991, Houston, Texas, EUA

Uma das atrizes mais belas do cinema, Gene Eliza Tierney nasceu em Nova Iorque, no dia 20 de novembro de 1920 e faleceu em Houston, pouco antes de completar 71 anos. De uma família rica, estudou na Suíça. Iniciou a carreira artística no teatro, em 1938. Foi Darryl F. Zanuck, poderoso produtor da 20th Century Fox, quem a levou para Hollywood, onde estreou em 1940 no filme "A Volta de Frank James", ao lado de Henry Fonda e dirigida por Fritz Lang. Contratada pela Fox, atuou em uma série de filmes brilhantes, consagrando-se como estrela e atriz com “Laura”, “O Fio da Navalha” e “Amar Foi Minha Ruína”, pelo qual foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Elegante e boa intérprete, foi dirigida por grandes diretores como Lubitsch, John Ford, Preminger, Mankiewicz, Dassin e Sternberg.
Casou-se com o famoso figurinista francês Oleg Cassini, com quem teve duas filhas, uma delas deficiente mental. Abandonada pelo marido, passou a ter uma vida desregrada, marcada por múltiplos amantes, dentre os quais o então senador John F. Kennedy, o príncipe Ali Khan e os atores Spencer Tracy e Tyrone Power. Em 1957, no auge do sucesso, abandonou o cinema ao ser hospitalizada com suspeita de esquizofrenia. Em 1962, retornou às telas no excelente filme de Otto Preminger, "Tempestade Sobre Washington", aparecendo ainda em três outros filmes e alguns episódios para a TV, sendo o último, "Scruples", em 1980.
Laura... Assista o Trailer

Investigando a morte da diretora de uma agência de propaganda, Laura Hunt (Gene Tierney), que teve o rosto destruído por tiros de espingarda, o detetive Mark McPherson (Dana Andrews) interroga Waldo Lydecker (Clifton Webb), seu mentor e um influente jornalista, que considerava Laura não apenas sua maior "criação" mas também sua propriedade pessoal. Laura estava noiva de Shelby Carpenter (Vincent Price), um playboy, para desgosto de Lydecker e da tia de Laura, Ann Treadwell (Judith Anderson), uma mulher rica que era apaixonada por Carpenter. Enquanto a investigação evolui McPherson sente-se atraído pela vítima e, ao ir ao apartamento dela em busca de provas, contempla uma pintura de Laura pendurada na parede. Repentinamente acontece o inesperado, pois Laura surge na sua frente viva e com o rosto sem nenhum ferimento.

O Que Terá Acontecido a Baby Jane?...


Joan Crawford
(Atriz  norte-americana)
23-3-1905, San Antonio, Texas, EUA
10-5-1977, New Yoek, EUA


Pouco tempo depois de chegar à terra do cinema, Lucile Fay LeSuer, Crawford, conseguiu uma pequena participação, como corista, no filme "A Mosca Negra" (Pretty Ladies).  A esse, seguiram-se três outros filmes nos quais, basicamente, ela não tinha nenhuma fala.  Somente em 1928, aos 23 anos, Joan Crawford conseguiu seu primeiro papel principal no filme "Garotas Modernas" (Our Dancing Daughters).
Nos anos 30, tornou-se uma das principais estrelas da MGM, com filmes como "Grande Hotel" (Grand Hotel), de 1932, "Três Amores" (Sadie McKee), de 1934 e "Do Amor Ninguém Foge" (Love on the Run), de 1936.  Em 1943, deixou os Estúdios da MGM, ao assinar um contrato com a Warner Bros.  Nessa Companhia, ganhou o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em "Alma em Suplício" (Mildred Pierce), de 1945 e foi indicada à estatueta por seu trabalho em "Fogueira de Paixão" (Possessed), de 1947.  Joan Crawford recebeu uma outra indicação ao Oscar por sua atuação em "Precipícios d'Alma" (Sudden fear), de 1952, uma produção dos Estúdios da RKO.
Depois de quatro casamentos e divórcios, casou-se em janeiro de 1956 com Alfred Steele, chairman do Board da Pepsi Cola, empresa da qual se tornou executiva após a morte do marido.  Sua última aparição nas telas do cinema ocorreu em 1970, com o filme "Trog".
No final de sua vida, tornou-se reclusa e alcoólatra, morrendo solitária.  Tendo adotado quatro filhos, os dois mais velhos, Christina e Christopher foram excluídos de seu testamento.

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CONFISSÕES...
"Estive com a Metro durante muitos anos e fiz vários filmes de sucesso, quando o estúdio anunciou a produção de “Uma Alma livre”. Queria ser a protagonista, mais do que em qualquer outro filme de minha carreira. Disso isso a Louis B. Mayer. “Joan, você é uma das nossas estrelas mais valiosas, porém, você ainda não tem a experiência necessária como atriz dramática para interpretar esse papel”, ele respondeu. Procurei sair do seu escritório antes que começasse a chorar, mas as lágrimas não esperaram até eu chegar em casa. Senti-me insultada como atriz. Hoje compreendo que foi uma das melhores bofetadas que recebi em minha carreira. Porque o meu trabalho fora, tão profundamente, ferido, que trabalhei, arduamente, em meus filmes subseqüentes. Percebo que, na verdade, não estava apta para o papel que foi dado à Norma Shearer. Mas a bofetada mais severa que senti, por certo, foi quando não fazia um filme havia dois anos, antes de interpretar “Almas em suplício”. Parte do tempo estive sob contrato... esperando. Outra parte passei sentada por minha própria conta, pois, voluntariamente, deixara de receber o salário, para aguardar uma boa história. Durante aqueles dias desanimadores, aprendi o valor da humildade e da gratidão, e a rezar com mais fervor."

"A minha vida particular é só minha, e tenho aprendido muito à minha custa, ou melhor, à custa das bofetadas que tenho levado. Mas, graças a Deus, sou feliz, porque sem pai e sem mãe para me guiar, lágrimas e reflexões não me faltaram após cada látego, para me ensinar a lutar e a alcançar o que desejo.”

Fonte: revista “O Cruzeiro”, agosto de 1955)

Desejos Proibidos...


Charles Boyer
(Ator francês naturalizado norte-americano)
28-8-1897, Figeac,França
26-8-1978, Phoenix, EUA

Além de francês e inglês, o ator Charles Boyer falava italiano, alemão e espanhol. Da estréia em 1920, aos 23 anos, em “L'Homme du Large até “Questão de Tempo, realizado em 1976, e seu último trabalho, fez mais de oitenta filmes. Foi indicado quatro vezes ao Oscar, mas não venceu em nenhuma delas. Contudo, foi um dos atores mais prestigiados e atuantes do cinema nos anos 30, 40 e 50. Nascido na França, estreou nos palcos parisienses em 1920 com sucesso imediato, aparecendo logo a seguir em vários filmes mudos. Partindo para Hollywood, teve sua primeira chance num pequeno papel ao lado da platinum-blonde Jean Harlow em "Cabelos de Fogo” (1932). No entanto, sua voz arrebatadora e porte charmoso logo fez dele uma estrela romântica, contracenando com as principais atrizes da época: Claudette Colbert, Katharine Hepburn, Marlene Dietrich, Greta Garbo etc. O bandido sedutor Pepe Le Moko - de “Argélia” (1938) - foi a sua interpretação mais popular. 
Em contraste com sua imagem glamourosa, Boyer perdeu cedo o cabelo, tinha uma acentuada barriga e era baixinho. Em 1940, quando Bette Davis o viu pela primeira no set de “Tudo Isso e o Céu Também”, não o reconheceu e tentou impedi-lo de trabalhar no filme. Felizmente não conseguiu. Na década de 50 voltou a fazer teatro, além de atuar na televisão. Fez sucesso com “Desejos Proibidos” (1953), de Max Ophuls, e “Naná” (1955). Ficou dois anos em cartaz na Broadway com a peça The Marriage- Go-Round” (1958-1960), ao lado de Claudette Colbert. Continuou a fazer bons filmes nos anos 60 e 70, destacando-se em “Fanny” (1961), “Como Roubar um Milhão de Dólares” (1966), “Descalços no Parque” (1967) e “Stavisky” (1974), pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante dos Críticos de Cinema de Nova York e recebeu homenagem no Festival de Cannes. Em 1966 gravou um disco romântico muito vendido, “Where Does Love Go?”. Uma das maiores tragédia de sua vida aconteceu em 1965: o suicídio de seu filho único, Michael, aos 22 anos, após romper com sua namorada. Inconformado com o fim de um casamento de 44 anos, Boyer também se suicidou - com uma overdose de Seconal -, em 1978, aos 80 anos e dois dias depois do falecimento de sua esposa, a atriz Pat Paterson, acentuando ainda mais a sua mitologia romântica.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

HOLLYWOOD GAY...



Rodolfo Valentino
(Ator de cinema italiano)
6-5-1895, Castellaneta
23-8-1926, Nova York
Seu verdadeiro nome era Rodolfo Pietro Filiberto Raffaello Guglielmi, conhecido mundialmente pelos seus filmes mudos, tornou-se uma lenda devido à sua morte prematura, e foi venerado como o primeiro símbolo sexual da história do cinema. Aos 17 anos, emigrou para Nova York, onde trabalhou como jardineiro, bailarino e figurante. Nos seus filmes, que deixavam entrever um certo magnetismo erótico, interpretou sempre o amante romântico, com um olhar penetrante que o transformou em ídolo do público feminino. Os seus filmes foram pouco apreciados pela crítica, o mesmo sucedendo com as interpretações. Dentre os seus trabalhos, salientam-se: "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse" (1921), "O Sheik" (1921), "Sangue e Areia" (1922), "A Águia" (1925) e "O Filho do Sheik" (1926), sendo os dois últimos filmes produzidos por ele mesmo. A sua morte provocou o suicídio de numerosas admiradores, e o seu funeral foi seguido por mais de 100 mil pessoas
Bastidores - Efeminado, mas ainda capaz de arrebatar corações de mulheres, Valentino relacionou-se com muitos homens ao longo de sua vida, entre eles Paul Ivano, Douglas Gerrad e Norman Kerry. Foi o primeiro grande galã do cinema antes de aparecerem outros como Randolph Scott, Rock Hudson, Gary Cooper e Montgomery Clift, todos bissexuais.

Os Quatro Cavaleiros do Apocalypse

HOLLYWOOD GAY - No final do post do James Dean, tem um CONTINUE...

Gigi...


Vincente Minellit
(Ator de cinema norte-americano)
28-02-1903, Chicago, EUA
25-07-1986, Berveli Hills, Cal. EUA
Pseudônimo de Lester Anthony Minelli foi um cineasta norte-americano e considerado um dos criadores do moderno musical.Era o filho mais novo de Mina Le Beau (uma franco-americana) e de Vincent Charles Minnelli (um ítalo-americano), condutor musical do Minnelli Brothers´ Tent Theater. Começou a sua carreira com os pais como actor de espectáculos itinerantes e depois trabalhou como cenarista e figurinista..
Em 1936 estreou na direção teatral fazendo na Broadway, "All home abroad". Em Hollywood,assinou contrato aom a Metro Goldwin Mayer e entre 1942 e 1962 dirigiu 29 filmes.
Ele dirigiu Meet me in Saint Louis (1944), quando namorou a estrela Judy Garland. Eles se casaram no ano seguinte tiveram sua filha única, Liza Minnelli, que cresceu e tornou-se uma estrela do cinema e dos palcos como cantora e atriz, inclusive vencedora do Oscar pelo filme "Cabaret".

Mas onde abrir-se-lhe-iam as portas da Academia seria com sua seguinte produção, Gigi (1958). O filme narra a vida de um conquistador mujeriego e suas relações com uma bela colegiala em um Paris idílico de primeiros de século e supõe um extraordinário retrato cheio de colorido e vida. Mas o mais importante deste filme, foi o reconhecimento unânime de seus colegas nominando o filme a nove Oscar e conseguindo as nove, entre elas as de Melhor director, Melhor filme e Melhor canção (a deliciosa canção interpretada por Maurice Chevalier (Thank Heaven for Little Girls). Minelli entrava já no selecto clube dos directores oscarizados.  Ele se divorciou de Judy Garland em 1951 e quando morreu, em casa, dormindo, aos 83 anos, estava casado com Lee Minnelli.
Bastidores - "A homossexualidade de Vincente Minnelli não era tratada pela indústria como do mesmo tipo "livro aberto" que a do Diretor George Cukor. Isso, apesar do fato de Minnelli ser muito mais efeminado do que Cukor ou seu colega Charles

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Uma Aventura na África


Katharine Hepburn
(Atriz de cinema norte-americana)
12-5-1907, Connecticut, EUA
20-6-2003, Connecticut,EUA
Ao freqüentar o Bryn Mawr College, na Pennsylvania, decidiu tornar-se atriz, aparecendo em várias produções universitárias.  Em 1928, deixou a faculdade graduada em história e filosofia. Logo a seguir, começou a pegar pequenos papéis em peças da Broadway e de outros teatros.  Mesmo interpretando papéis sem maior importância, seu trabalho começava a receber a atenção dos críticos, especialmente por sua atuação em "Art and Mrs. Bottle", em 1931.  No ano seguinte, alcançou o estrelado ao participar de "A Warrior's Husband". Ao longo de mais de 60 anos de carreira, foi a atriz a ganhar 4 Oscars.  Além de "Manhã de Glória", "Adivinhe Quem Vem Para Jantar", de 1967, "O Leão no Inverno", de 1968, e "Num Lago Dourado", de 1981, foram os outros filmes que lhe proporcionaram as demais estatuetas.  Adicionalmente, foi indicada a outros 8 Oscars, tornando-se a atriz a receber o maior número de indicações da história do cinema.
Uma Aventura na África
Rodada em pleno continente africano, África, essa apaixonante história de aventura e amor conta com a belíssima fotografia de Jack Cardiff, que tão bem consegue captar as belezas naturais do continente africano, tanto fauna quanto flora.  A música de Allan Gray é um outro ponto alto do filme. No elenco, Humphrey Bogart e Katharine Hepburn, no ápice de suas carreiras, estão magníficos e demonstram uma perfeita química entre eles.  Ambos indicados ao Oscar, por suas atuações, Bogart conseguiu levar a estatueta, enquanto Hepburn a perdeu para Vivien Leigh por seu trabalho em "Um Bonde Chamado Desejo". 
Em 1999, o American Film Institute a escolheu como a maior atriz de todos os tempos.A “lenda” foi casada com Ludlow Ogden Smith de 12/12/1928 a 19/09/1942, quando se divorciou. 
Bastidores -  Era notório seu relacionamento com outras mulheres. Casou-se uma única vez com um rico empresário da Inglaterra, mas a união durou pouco menos de três anos.

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Juventude Transviada


James Dean
(Ator de cinema norte-americano)
8-2-1931, Fairmont, Indiana
30-9-1955, Salinas, Califórnia
Dean tornou-se o ídolo de milhões de jovens, graças aos seus filmes Vidas Amargas (1955), Juventude Transviada (1955) e Assim Caminha a Humanidade (1956). Neles, o ator personificava o jovem que cresce inseguro, imerso na vida dos adultos, e que luta contra os valores burgueses. Sua roupa, seus gestos e o desejo de viver a vida intensamente foram imitados e marcaram um estilo próprio. Sua morte foi lamentada quase com histeria, embora o tenha consagrado como mito: morreu num acidente devido a excesso de velocidade, quando conduzia um carro esporte numa estrada secundária da Califórnia.

Bastidores - Conhecido por uma agitada vida social, Dean era, como Greta Garbo, um rapaz que não ligava para as ações publicitárias para manter sua imagem. Morreu jovem, mas deixou aqueles que afirmaram que já tinham se relacionado com ele, entre eles o biógrafo William Bast. Até hoje, em Hollywood, há quem diga que ele era exclusivamente homossexual.

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CONTINUE NESTE POST...

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