(Clique e amplie a caricatura e as fotos)
Heston foi contratado para interpretar o papel de Marco Antonio no filme "Julius Caesar" (1949), dirigido por David Bradley, papel que lhe abriu o caminho para o estrelato.
A partir daí sua carreira decolou, e ele participou de dezenas de filmes, entre eles "O Maior Espetáculo da Terra" (1952), de Cecil B. DeMille; "A Selva Nua" (1954), de Byron Haskin; "O Segredo dos Incas" (1954), de Jerry Hopper, "Os Dez Mandamentos" (1956), de Cecil B. DeMille, e "A Marca da Maldade" (1958), de Orson Welles.
A partir daí sua carreira decolou, e ele participou de dezenas de filmes, entre eles "O Maior Espetáculo da Terra" (1952), de Cecil B. DeMille; "A Selva Nua" (1954), de Byron Haskin; "O Segredo dos Incas" (1954), de Jerry Hopper, "Os Dez Mandamentos" (1956), de Cecil B. DeMille, e "A Marca da Maldade" (1958), de Orson Welles.
"Os Dez Mandamentos" (1956), de Cecil B. DeMille.
Nos anos 60 participou de filmes como "Agonia e Êxtase" (1965), "O Senhor da Guerra" (1965), "Khartoum" (1966) e "O Planeta dos Macacos" (1968).
Nos anos 70 trabalhou em filmes como "O Senhor das Ilhas" (1970), "No Mundo de 2020" (1973), "Os Três Mosqueteiros" (1973), "Terremoto" (1974) e "Aeroporto 75" (1974).
Heston teve também uma forte faceta política, e se tornou conhecido como o último bastião dos conservadores em Hollywood.
Além de ser um republicano fanático, foi um firme defensor direito dos americanos de usar armas, como demonstrou através da National Rifle Association, que presidiu durante anos.
Heston venceu o Oscar por sua atuação no épico "Ben- Hur", em 1959 - Foto da famosa corrida de bigas no clássico filme do Diretor William Wyler.
Política
Charlton Heston foi de início filiado ao Partido Democrata, sempre fazendo campanha, no entando, pelos candidatos conservadores. Foi um dos grandes apoiadores de Martin Luther King, tendo participado da histórica caminhada pelos direitos humanos em 1963, na capital Washington. Foi também presidente do Sindicato dos Atores, de 1966 a 1971.
Com a chegada de Ronald Reagan ao poder em 1987, um antigo amigo, Heston bandeou-se para o Partido Republicano e passou a militar contra o que chamava de "derrocada dos valores americanos". Em 1996, engajou-se na campanha política de 50 políticos republicanos e tornou-se um dos mais verborrágicos críticos de Bill Clinton.
Eleito em 1998 presidente da Liga Nacional do Rifle, tornou-se porta-voz da campanha a favor do indivíduo armar-se, que valeu a Heston uma involuntária e constrangedora aparição no documentário Tiros em Columbine (Bowling for Columbine, 2002), de Michael Moore, na qual seus adversários mais irônicos diziam se tratar de sua melhor performance no cinema. Pela sua dedicação aos valores dos imigrantes pioneiros (orgulho, independência e valor), o presidente George Walker Bush condecorou Heston com a medalha da liberdade.
Morreu em 5 de abril de 2008 em sua residencia em Bervely Hills, Califórnia, aos 84 anos.
Fonte: Reuters e da Efe)