quinta-feira, 16 de agosto de 2012

OO7, 50 ANOS


Sean Connery, o mais charmoso.

O espião mais famoso da história estreou nos cinemas em 1962, em uma adaptação do personagem criado originalmente pelo escritor Ian Fleming. Charmoso, inteligente, corajoso e conquistador, James Bond se tornou um clássico do cinema de ação, e foi interpretado pela primeira vez pelo ator escocês Sean Connery.

Daniel Craig, o atual.
O papel do agente secreto de Sua Majestade foi remodelado diversas vezes em sintonia com os atores subsequentes, ganhando mais humor, com o ator britânico Roger Moore, mais elegância com Timothy Dalton (o mais fraco), e mais seriedade com o atual e ótimo 007, Daniel Craig.
As temáticas dos filmes também mudaram muito nestes 50 anos de James Bond. Enquanto grande parte dos filmes do começo da franquia estavam focados na tensão política entre EUA e União Soviética, em consonância com o contexto da Guerra Fria, a nova encarnação do espião reflete os problemas atuais do cenário político internacional, como o terrorismo e a manipulação econômica. 
Pouco se fala de George Lazenby, único que não era inglês (australiano) e que fez o único “A Serviço Secreto de Sua Majestade”, em 1969.
Os James Bond originais do Ian Fleming
Além da comemoração dos 50 anos da franquia, 2012 traz mais um capítulo importante na história do espião: a estreia de Skyfall, 23º filme da série e o terceiro com Daniel Craig. O longa é o primeiro dirigido por Sam Mendes, que ficou conhecido por projetos como Beleza Americana e Apenas Um Sonho.
O filme testa a lealdade de James Bond a sua chefe, M (interpretada por Judi Dench), quando questões polêmicas de seu passado voltam para assombrá-la. O vilão do filme será interpretado pelo espanhol Javier Bardem Skyfall traz também Ralph Fienner, Bem Wishaw, Albert Finney, a bond girl Berenice Marlohe e Ola Rapace.


Ian Lancaster Fleming nasceu em Londres em 28 de maio de 1908 e morreu em Canterbury, em 12 de agosto de 1964. Foi um oficial da Inteligência Naval, jornalista e escritor britânico, mais conhecido por seus romences de espionagem da série James Bond. Fleming nasceu em uma família rica conectada com o banco mercante Robert Fleming & Co.; seu pai era um membro do parlamento de Henley de 1910 até sua morte em 1917 na Primeira Grande Guerra. Bem educado, Fleming teve vários empregos antes de começar a escrever.


FONTES: IMDb – Site James Bond Brasil – You Tube - Wikipedia

TREILLER OFICIAL DO FILME “SKYFALL”A SER LANÇADO EM NOVEMBRO DESTE 2012.

INFOGRÁFICO ANIMADO E INTERESSANTE SOBRE A TRAJETÓRIA DO 007




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jeremy Irons



"Hollywood não gosta de cinema"

O ator inglês diz que os filmes hoje só visam ao lucro e aos adolescentes e que quase largou tudo para cuidar de sua paixão: as casas que ele compra, reforma, perde o interesse e compra outra...

Da forma como o sr. fala, parece estar desapontado com a indústria do cinema. 
E estou. No passado, Hollywood funcionava de outra maneira. Contava histórias e fazia comentários sobre a vida e sobre a condição humana. Claro que os produtores sempre quiseram ganhar dinheiro com os filmes. Mas antes eles dividiam essa parcela de produções comerciais com filmes que tinham importância. Hoje não existe mais esse equilíbrio. Infelizmente, Hollywood não é controlada por pessoas que gostam de cinema, e sim por grandes corporações que só querem fazer dinheiro a qualquer custo. 
Uma das razões para o Sr. aceitar trabalhos na tevê? 
“Sim. Sem falar que muitos dos melhores roteiristas estão trabalhando para a tevê e não mais para o cinema, em que a grande maioria dos filmes parece estar voltada para o público adolescente. Antigamente atores de cinema não faziam tevê. Hoje isso mudou. As discussões que interessam ao público adulto são mais comuns nos telefilmes, nas minisséries e nos seriados.
Entrevista muito legal sobre este gigantesco ator inglês despojado de todas as frescuras e dramas de colegas de Hollywood, do outro lado do Atlântico – Irons mora na Europa.
Após 40 anos de carreira, no cinema, na tevê e no teatro, como mantém a motivação para continuar atuando? 
Nem sempre é fácil. Reconheço que de uns 15 anos para cá eu perdi o apetite de filmar. Cheguei a pensar seriamente em desistir do cinema e até fiz uma pausa de alguns anos para repensar o que queria da vida. A verdade é que a profissão de ator é, muitas vezes, supervalorizada pela mídia, principalmente se levarmos em conta a real utilidade daquilo que fazemos. 
Irons no papel de Rodrigo Bórgia - Papa Alexandre VI
A simples presença de Jeremy Irons em um filme é uma garantia de credibilidade à produção. Vencedor do Oscar pelo papel do milionário acusado de tentar matar a esposa em “O Reverso da Fortuna’’ (1990), o inglês de 62 anos é um dos mais respeitados atores de sua geração. Com quase 80 títulos no currículo, Irons é dono de uma galeria de personagens memoráveis, aos quais acrescenta agora o inescrupuloso presidente de banco John Tuld do thriller “Margin Call”, que estreia no Brasil em outubro, e o corrompido Rodrigo Bórgia, protagonista da série “Os Bórgias”, lançada com pompa nos EUA. Apesar de convencer como ninguém nos papéis de aristocrata, fora dos sets de filmagem Irons prefere levar o que ele chama de “vida cigana de classe média’’. Atualmente, o ator nascido em Cowes, a ilha de Wight, se divide entre sete casas, que ele mesmo construiu ou reformou – incluindo um castelo do século XV, no condado de Cork, na Irlanda. “Tenho uma obsessão em colecionar casas, o que não me deixa passar muito tempo num lugar só.’’ Outra de suas fraquezas é o cigarro, do qual não faz o menor esforço para abrir mão. E não se desculpa por isso. Assim que entrou na suíte do luxuoso hotel Adlon, em Berlim, onde a reportagem de ISTOÉ o aguardava para a entrevista, Irons foi logo abrindo a janela e acendendo um cigarro – apesar do aviso de que uma multa de 300 euros seria cobrada se alguém fumasse no local. “Fumo desde que tinha 15 anos. Simplesmente me dou esse direito’’, conta o ator, sem se importar em soar politicamente incorreto...
ENTREVISTA COMPLETA DE JEREMY IRONS AQUI

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Marilyn Monroe - O Pecado Morou ao Nosso Lado


Um dos maiores símbolos produzidos  pela indústria cinematográfica norte-americana, morreu há 50 ANOS, mas a  história de vida da loira mais desejada de Hollywood continua a fascinar  muitas pessoas em todo o mundo. 


Norma Jean Baker Mortenson, o nome verdadeiro de Marilyn Monroe, foi  encontrada sem vida aos 36 anos na cama da sua casa em Brentwood, um bairro  de elite de Los Angeles, no dia 05 de agosto de 1962. 
As entidades oficiais divulgaram que a causa da morte foi uma 'overdose'  por ingestão de medicamentos, mas cinco décadas depois o acontecimento continua  a gerar controvérsia e inúmeras teorias de conspiração. 
Recentemente, a agência norte-americana Associated Press (AP), por ocasião do 50º aniversário da morte da atriz e ao abrigo da lei da liberdade de  informação, contato o Federal Bureau of Investigation (FBI), a polícia  federal norte-americana, para ter acesso a todos os arquivos relacionados  com Marilyn Monroe. 
Nove meses depois, e após vários pedidos e apelos, a AP relatou que  os arquivos originais relacionados com Monroe já não estão na posse do  FBI. 
A agência noticiosa avançou ainda que o Arquivo Nacional - o destino normal deste tipo de documentos -, também não está na posse dos ficheiros.
Uma versão mais recente dos arquivos, alvo de uma profunda revisão, está disponível no site do FBI, numa área intitulada "The Vault", onde a  organização publica regularmente documentos relacionados com casos emblemáticos.
Os primeiros arquivos relacionados com Monroe remontam a 1955 e a maioria  está focada nas viagens e nos relacionamentos da atriz, incluindo o casamento  com o dramaturgo Arthur Miller, procurando sinais de uma eventual ligação  a ideais comunistas. 
Os arquivos continuam até alguns meses antes da morte da estrela norte-americana  que terá mantido relações, até hoje não esclarecidas, com o então Presidente  norte-americano John F. Kennedy e com seu irmão Robert. 
Na memória universal ficará para sempre o famoso "Happy Birthday Mr.President",  canção que a atriz dedicou a John Kennedy a 12 de maio de 1962. 
Norma Jean nasceu no dia 01 de julho de 1926 no Los Angeles County Hospital,  tendo vivido parte da infância em orfanatos. Aos 16 anos, casou-se pela  primeira vez com James Dougherty.
50 anos após sua morte, Marilyn Monroe voltou a chamar a atenção em uma de suas poses mais famosas. Uma estátua de 8 metros de altura da atriz em exposição na Pioneer Court, em Chicago. Pesando cerca de 15 toneladas, a obra do escultor Seward Johnson é feita de alumínio e aço e retrata Marilyn na famosa cena do filme ‘O pecado mora ao lado’.

Em 1945, um fotógrafo captou a imagem de uma morena deslumbrante e,  em poucos meses, despertou a atenção das revistas e conseguiu um teste para  cinema na 20th Century Fox. Em finais de 1946, Norma Jean transforma-se  em Marilyn Monroe e adotava a sua imagem de marca: o loiro platinado. 
Depois do divórcio com James Dougherty, a atriz casou-se pela segunda  vez com o então famoso ex-jogador de basebol Joe Di Maggio. 
"Os Homens Preferem as Louras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955)  e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) são os seus filmes mais emblemáticos.
Cinco décadas depois, a atriz continua a ter fãs em todo o mundo e os  seus objetos pessoais são adquiridos por vários milhões. 
Em 2011, o esvoaçante vestido branco que a atriz usou no filme "O Pecado  Mora ao Lado" foi vendido por 4,6 milhões de dólares (3,7 milhões de euros)  em Los Angeles. Ainda no mesmo ano, um outro vestido que usou no 'western'  "Rio sem Regresso" (1954) foi adquirido por 516.600 dólares (423 milhões  de euros) em Macau. 
Para assinalar a efeméride, várias instituições internacionais organizaram  iniciativas para recordar uma das maiores estrelas de Hollywood. 

A edição deste ano do Festival de Cannes dedicou o cartaz oficial do  certame à atriz, que um dia afirmou: "Se fizer rir uma mulher, conseguirá  que ela faça tudo". 
Outro exemplo é uma exposição de cerca de quatro mil fotografias da  atriz norte-americana, algumas inéditas, em Varsóvia, Polônia. 
As imagens, que serão posteriormente leiloadas, serão exibidas entre 6 de agosto e 6 de setembro. As fotografias, da autoria de um amigo de Monroe, o fotógrafo Milton Green, pertencem atualmente ao Tesouro do Estado polaco. 

FONTE : Los Angeles Times
ÁLBUM DE FOTOS DO SITE DA LOURA