Konstantinos Gavras, mais conhecido como Costa-Gavras, em grego Κώστας Γαβράς, (Lutrá
Ireas, Arcádia, 12 de fevereiro de 1933) é um cineasta grego, naturalizado
francês, que se notabilizou por seus filmes de denúncia política e, mais
recentemente, de ficção social. Após a guerra civil grega deixou a Grécia para estudar
Literatura na Sorbone, em Paris.
Interrompeu seus estudos para se
inscrever no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos (IDHEC), iniciando sua
carreira no cinema. Em seguida atuou como assistente de diretores como René
Clair, Yves Alegret, René Clement, Marcel Ophuls, Jacques Demy, Henri Verneuil, e Jean
Becker.
Ganhou destaque no cenário
internacional com o filme Z, de 1969, que denuncia abusos da
ditadura militar na Grécia, nos anos 1960. O filme venceu o Oscar e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Foi nomeado presidente da Cinemateca Francesa em 1981 e novamente em 2007.
Costa-Gavras é adepto de um cinema
político, tendo feito muitos filmes sobre as ditaduras, também na América
Latina, dentre os quais um dos seus mais famosos, Desaparecidos, Um Grande Mistério (Missing),
de 1982, que aborda a ditadura de Pinochet no Chile no Chile.
No final dos anos o cineasta mudou-se para os Estados
Unidos após o criticado Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite,
de 1979. Seu penúltimo filme, "Amém", de 2002, criou polêmica ao
retratar a relação da Igreja Católica com
o Nazismo. Seu último filme, de 2005, foi "O Corte", cuja temática é
o desemprego e a concorrência no mercado de trabalho.
Sua filha, Julie Gravas, é também cineasta.
@@@@
O QUARTO PODER
Dustin Hoffman e John Travolta interpretando uma situação que volta e meia tem acontecido no Brasil.
O filme O Quarto Poder, do diretor
Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num
dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento
dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e
fez de reféns algumas crianças que estavam no local.
Enquanto isso, o repórter que estava no banheiro, viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo.
O jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.
Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas.
Enquanto isso, o repórter que estava no banheiro, viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.
O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo.
O jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.
Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas.