domingo, 8 de janeiro de 2012

O Rei e Eu...


Existe apenas um Yul Brynner. Nenhum outro ator tinha sua aparência, seu leque de talentos, a sua energia - e sua capacidade de atrair outros para o feitiço de seu charme. Um sofisticado de origem deliberadamente misteriosa, Brynner sentia-se em casa em vários idiomas e ambientes sociais.

Nascido Yuliy Borisovich Brynner (ou Taidge Khan?), em Vladivostok (Rússia), no dia 11 de julho de 1920. Sua mãe Marusya Blagоvidova era filha de um médico russo e seu pai, Boris Brynner, foi um engenheiro e inventor. 
Depois que seu pai abandonou a família, sua mãe tomou Yul e sua irmã, Vera Bryner foram para a China, onde frequentou uma escola da Associação Cristã de Moços. Eles se mudaram novamente em 1934, desta vez para Paris.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Brynner trabalhou como locutor de rádio de língua francesa e comentarista de propaganda para a França ocupada pelos nazistas.
Acróbata de um circo cigano aos 17 anos, uma queda no trapézio levou-o a abandonar a profissão. Estudou filosofia na Sorbonne e, em 1941, foi para os Estados Unidos. 
Ele causou um impacto imediato quando do lançamento de sua carreira cinematográfica em 1956, aparecendo não só na versão cinematográfica de "O Rei e Eu", e em seguida, também em papéis principais de coadjuvantes em "Os Dez Mandamentos" com Charlton Heston e “Anastasia”, com Ingrid Bergman.

Sua versão cinematográfica, "O Rei e Eu", com Deborah Kerr e Rita Moreno, valeu-lhe o Oscar de melhor ator em 1956.
Mas foi em “O Rei e Eu” que Yull Brynner encontrou o seu papel perfeito. Estava inaugurada sua logomarca da calvice, exigência para o papel do rei do Sião na vitoriosa carreira da peça da Broadway. O ator gostou tanto que prosseguiu careca em toda a carreira. O sucesso pela conquista do Oscar e que poderia ter se tornado uma armadilha para uma estrela menor, se tornou a glória no curso de sua carreira, desde o auge de sua fama, até a sua morte prematura.
Mais tarde, ele apareceu em filmes como no épico bíblico “Salomão e a Rainha de Sabá” (1959), no papel de “Salomão”, "Sete Homens e Um Destino"(1960), “Taras Bulba” (1962), “Adiós Sabata”, “Pancho Vila” (1968), “Westworld "(1973).
Brynner co-estrelou com Marlon Brando em 'Morituri', Katharine Hepburn em "A Louca de Chaillot” e William Shatner em uma versão cinematográfica de "Os Irmãos Karamazov". Ele estrelou com Barbara Bouchet em “A Fúria do Destino” (1976); na sequência de Westworld, intitulado 'Futureworld ", com Peter Fonda e Blythe Danner, em 1976.
Em 1977, Brynner embarcou numa fase de revival com “O Rei e Eu ", onde foi muito criticado por conta de seu temperamento arrogante com exigências aparentemente insignificantes durante a turnê com sucesso de público.
Ele inaugurou uma segunda turnê, em 1985, mesmo sabendo que estava morrendo de câncer de pulmão, culpando depois com alarde, o cigarro.  Dois meses depois, em 1985, Brynner, infelizmente morreu em um hospital de Nova York.
Deixou gravado um depoimento dramático jogando a culpa no cigarro pela sua morte por câncer no pulmão.
Morreu no mesmo dia de Orson Welles, de quem Yull Brynner era um ardoroso admirador.

Fonte: thebiographychannel.co.uk

2 comentários:

  1. Legal ssu blog meu amigo
    Colocarei ele nos blogs que eu sigo ao lado da lista.
    Me siga que eu lhe seguirei.

    Abraços

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  2. Ator russo dotado de poder interpretativo formidável e que terminou despontando para o publico em O Rei e Eu, peça que na Brodaway interpretou mais de 4600 vezes durante mais de trinta anos.

    Ator de bons recursos técnicos, nos presenteou com suas quase sempre boas atuações, como em O Farol do Fim do Mundo/71, ao lado de Douglas, um bom filme. O vimos muito bem também em Os 10 Mandamentos/56, de De Mille, num papel que por pouco não sobrepuja o de Charleston Heston, de tão bem caracterizado que fez o filho do faraó.

    Apesar de ser um astro de qualidades que não se pode por negações, Brynner tornou-se, com o sucesso de O Rei e Eu/56, um homem arrogante e muito exigente.

    Podemos ver, observado bem, todos estes pequenos defeitos seus em Sete Homens e um Destino, filme onde o diretor Sturges teve de administrar muitos egos cheios de superlatividades, e saindo-se bem, pois podemos ver claramente o resultado final deste trabalho. Sete Homens tornou-se uma marca registrada como faroeste, assim como Brynner despontou definitivamente no supra sumo do sucesso.

    Seu falecimento aos 65 anos vítimado pelo fumo deixou uma lacuna aberta no rol dos grandes astros, pois o Russo Brynner, apesar de todos seus defeitos, era sim, um astro de primeira grandeza.
    jurandir_lima@bol.com.br

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