domingo, 21 de agosto de 2011

Quanto Mais Quente Melhor

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jeane Mortensen, (Los Angeles, 1º de junho – Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma das mais célebres atrizes norte-americanas.


Aos 18 anos, quando trabalhava numa fábrica, Norma foi descoberta por um fotógrafo e virou modelo. Foi nessa época que ela topou posar nua por apenas US$ 50. "Eu precisava desesperadamente do dinheiro", afirmou anos depois. As fotos viriam à tona mais tarde, em 1953, na primeira edição da revista “Playboy”, quando ela já era um grande nome de Hollywood.
Depois de dois anos trabalhando como modelo e estudando teatro, Norma resolveu dar uma grande virada em sua vida: divorciou-se de seu primeiro marido, tingiu os cabelos de loiro, mudou seu nome para Marilyn Monroe e fechou contrato com os estúdios Twentieth Century Fox.
A partir daí, Marilyn assumiu papéis cada vez maiores nos filmes do estúdio, culminando com os sucessos “Torrente de paixão”, “Os homens preferem as loiras” e “Como agarrar um milionário”, de 1953, que a elevaram ao status de estrela. Seu visual voluptuoso, seu jeito de garota ingênua e burrinha e sua voz sensual estabeleceram sua fama e consagraram sua imagem como clichê erótico em alta até hoje.
Entretanto, Monroe foi ficando cada vez mais insatisfeita com os papéis que lhe eram oferecidos e desejava desenvolver mais seu talento como atriz. Em 1954, a estrela partiu para Nova York para estudar teatro com o renomado professor de arte dramática Lee Strasberg.
O motivo por que o talento de Marilyn como atriz nunca foi reconhecido é, ironicamente, o mesmo por que ela continua fascinando platéias: a naturalidade que ela transparecia na tela parecia dar acesso direto à sua personalidade na vida real, a figura pública da estrela superava as personagens.
Porém, sua complexidade como atriz foi comprovada em alguns de seus últimos filmes, tais como “Nunca fui santa” (1956) e “O príncipe encantado” (1957), ambos lançados por meio de sua própria produtora, fundada em 1956.
O reconhecimento de seu trabalho só ficou completo em 1959, quando ela protagonizou “Quanto mais quente melhor”, dirigido por Billy Wilder, que lhe valeu o Globo de Ouro de melhor atriz.
Viciada em álcool e tranqüilizantes, Marilyn foi internada várias vezes em clínicas psiquiátricas e enfurecia diretores com a dependência extrema que tinha de sua consultora dramática, Paula Strasberg (mulher de Lee Strasberg).
Sua falta de profissionalismo culminou com seu corte do elenco de “Something’s gotta give”, uma comédia de George Cuckor que virou lenda em Hollywood pelos prejuízos causados por Monroe. No longa, a loira protagoniza a primeira cena de nu da história dos estúdios americanos, em que nada numa piscina como veio ao mundo.
Antes que as filmagens terminassem, Marilyn foi encontrada morta após tomar 40 comprimidos de um forte tranqüilizante. A versão oficial é de que, tomada pela depressão, a estrela se matou, mas na cabeça dos fãs ainda ressoa o mistério: suicídio ou assassinato?


 Chicago, conhecida como a cidade dos ventos, inaugurou uma polêmica estátua, de oito metros de Altura e 15 toneladas, em homenagem à atriz Marylin Monroe, em pose vaporosa como no filme “O Pecado Mora ao Lado”.


Marilyn Monroe certamente não foi a atriz mais bonita ou mais talentosa da história de Hollywood, mas seu jeito ao mesmo tempo ingênuo e sensual liberava uma mágica única, que fez dela a maior estrela de todos os tempos do cinema mundial.
Além dos três casamentos fracassados, Marilyn ficou conhecida por ter muitos casos, entre os quais os mais famosos foram com o ator italiano Yves Montand, com quem protagonizou “Adorável pecadora” em 1960, e com o então senador dos Estados Unidos, John F. Kennedy.
Em 1962, quando JFK já era presidente, Monroe o presenteou com um sensual canto de parabéns em público, em uma comemoração no Madison Square Garden, em Nova York. A imagem se tornou tão clássica quanto cenas de filmes de ficção de Marilyn (assista ao vídeo).



5 comentários:

  1. Esta aberração de estátua não é só polêmia, é uma estupidez típica da megalomania americana. A Marylin já era tida no meio cinematográfico como o fenômeno que sempre foi e continua sendo. Depois, nem de Chicago, ela era.
    Belíssimo blog com estas sensacionais caricaturas sobre um tema apaixonante. E essas trilhas, então.

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  2. O blog continua o tal.
    Atente para o pedido que lhe fiz em meu blog.
    Grande abraço.

    Dodó Macedo.

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  3. Olá João... cada vez ficando mais bacana o blog... parabéns... Aureo

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