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Atriz sueca nascida em Estocolmo, cujo talento transformou-a num dos mitos de Hollywood, chegando a participar de 52 filmes, sendo quatro para a televisão. Nos palcos, atuou nas principais capitais da Europa e na Broadway, num total de 48 peças. Frequentou a Academia de Arte Dramática e o Liceum for Flickor em sua terra natal e estreou no cinema em 1934, em O Conde de Munkbro (Munkbrogreven). Participou de mais nove produções na Suécia e, devido ao extraordinário sucesso, foi convidada a atuar em Hollywood. Nessa época, ao apresentar-se ao todo poderoso David Selznick - que produzia na ocasião... E o Vento Levou - foi dizendo não às propostas para que mudasse seu nome sueco, redesenhasse as sobrancelhas e se preparasse para ser lançada na América sob um formidável esquema
publicitário. Selznick concordou: Nada será tocado em você. Será a primeira atriz "natural".
Howard Hughes chegou a comprar os estúdios da RKO apenas para lhe fazer um presente, que a atriz recusou. A consagração veio em 1942 comCasablanca, ao lado de Humphrey Bogart. Em 1948, estrelou uma produção gigantesca de 8,7 milhões de dólares, Joana D'Arc (Joan of Arc), tendo sido escolhida para o papel principal por seu ótimo desempenho em Os Sinos de Santa Maria (The Bells of St. Mary's, 1945). Apesar do sucesso da montagem na Broadway y com a mesma atriz, o filme não foi bem recebido pela crítica, que o considerou pretencioso e sem conteúdo. Bergman ganhou seu primeiro Oscar de melhor atriz em 1944 com o filme À Meia Luz(Gaslight), o segundo em 1956 com Anastácia, a Princesa Esquecida(Anastasia) e o terceiro, de melhor atriz coadjuvante, já na década de 70 comAssassinato no Orient Express (Murder on the Orient Express), em 1974. A estrela era capaz de recusar contratos de 250.000 dólares, mais a participação de 25% na bilheteria de um filme, simplesmente porque não gostava de um papel. Certa vez, ameaçou nunca mais voltar a Washington enquanto não fosse abolida uma lei racista que proibia os negros de entrar num teatro onde se apresentava. Em 1982, fez uma minissérie para a TV,Golda Meir (A Woman Called Golda), valendo-lhe o prêmio Emmy por seu desempenho e falecendo em seguida..
Em 1949,a estrela foi à ilha de Stromboli, na Sicília, fazer um filme com Roberto Rosselini (Stromboli, 1950) com quem teve um tórrido caso de amor, abandonando o marido Petter Lindstrom, a filha Pia e a carreira em Hollywood. Foi duramente criticada pela imprensa e sua imagem acabou irremediavelmente abalada. O público americano simplesmente não a perdoou pelos l6 anos seguintes. Na época, o governo da ilha colocou uma placa na igreja local com os seguintes dizeres: Divina atriz, você veio à nossa presença nesta ilha. Em você, Rosselini se inspirou. Depois, a placa apareceu destruída por algum vândalo, provavelmente escandalizado com o casal. Roberto Rosselini e Ingrid Bergman casaram-se e tiveram um menino e duas meninas gêmeas. Depois, separaram-se e ela casou-se mais uma vez, com o sueco Lars Schmidt. Em 1982, era lançado no Brasil sua biografia, Ingrid Bergman - História de uma Vida. A estrela faleceu de câncer aos 67 anos, em 29 de agosto de 1982.
Caricatura: João de Deus Netto - BlogCinemascope
Bem que eu tentei deixar a atriz o mais caricatural possível. Não deu, a Ingrid Bergman era muito bonita. Forçar a barra seria uma injustiça e até "exibicionismo" da minha parte; correria o risco de "deformá-la" sem sentido. Mais é uma caricatura (vejam as fotos dela), só que uma caricatura da INGRID BERGMAN! Quem sabe um dia, continuo aprendendo...
ResponderExcluirDivirtam´se com o cinemão do CinemaScope.
Ela era perfeita! Só isso, para nós, humanos simplesmente...
ResponderExcluirAdoro Anastacia, a Princesa Esquecida! Yul Brynner e Helen Hayes estão muito bem em seus papeis. Toda a obra de Ingrid Bergman me encanta. Não me canso de assistir a Casablanca diversas vezes!
ResponderExcluirAbraços, Lê