domingo, 31 de julho de 2011

Quo Vadis


Robert Taylor ou Spangler Arlington Brugh, seu verdadeiro nome, ator de Hollywood nascido em Filley, Nebraska, famoso por sua participação no filme Quo Vadis, em 1951. Após se apaixonar por uma bela cristã e se converter à sua religião, um comandante romano (Robert Taylor) passa a ser perseguido pelo Imperador Nero, que persegue todos os seguidores de Cristo. Dirigido por Mervyn Leroy e com Deborah Kerr e Peter Ustinov também no elenco, a produção recebeu oito indicações ao Oscar. Em 1936, o ator trabalhou ao lado de Greta Garbo no clássico A Dama das Camélias. Marguerite Gauthier (Garbo) é uma cortesã parisiense que se apaixona pelo jovem promissor Armand (Taylor). 
Formado em arte dramática, o jovem violoncelista Spangler ambicionava tornar-se um ator profissional e, para isso, matriculou-se na Escola Dramática Neely Dixon, que preparava atores para Hollywood. Enquanto fazia seu novo curso, conseguiu um teste cinematográfico nos Estúdios de Samuel Goldwyn, que não resultou em nada. Acidentalmente, despertou a atenção de Oliver Tinsdell, um instrutor dramático da MGM. Trabalhou arduamente com ele e, em fevereiro de 1934, foi premiado com um contrato de 7 anos da MGM, começando com US$ 35 por semana, com previsão de aumentos periódicos. Logo surgiu a necessidade de um nome artístico para o novo ator, sendo Robert Taylor sugerido por Ida Kiverman, secretária particular de Louis B. Mayer.
Nos Estúdios, ninguém ignorava as pequenas possibilidades e o limitado talento do novo contratado. Mesmo fotografando excepcionalmente bem, seus primeiros filmes não foram muito animadores. Em 1935, firmou-se como o ídolo das jovens, recebendo um volume de cartas de fãs superior ao do consagrado Clark Gable. Na ocasião, Robert Taylor já ganhava US$ 450 por semana. Nesse ano, ao fazer "Sublime Devoção", ao lado de Irene Dunne, a MGM percebeu finalmente que tinha um novo astro nas mãos. Em 1936, teve oportunidade de atuar ao lado de algumas das maiores estrelas de Hollywood, como Barbara Stanwyck, em "A Mulher do seu Irmão", Joan Crawford, em "Mulher Sublime", culminando com "A Dama das Camélias", ao lado de Greta Garbo. Seu sucesso continuou em alta na década seguinte, com filmes como "A Ponte de Waterloo", ao lado da bela Vivien Leigh.
Fumante inveterado, Bob consumia 3 maços de cigarros por dia, e a isso lhe foi atribuído o câncer que lhe atacou os pulmões. Diagnosticado o terrível mal, teve extirpado o pulmão direito, em outubro de 1968. Abandonou o fumo, deixou de beber e passou a dormir mais cedo. Mas aí já era tarde demais, vindo a falecer no St. John's Hospital, de Santa Monica, aos 57 anos de idade.
Robert Taylor casou-se duas vezes. Seu primeiro casamento foi com a atriz Barbara Stanwyck, em 13/05/1939, de quem se divorciou em 21/02/1951. Em 24/05/1954, casou-se com Ursula Thiess, com quem viveu até sua morte. O casal teve dois filhos, Terrance e Tessa, nascidos respectivamente em 1955 e 1959.

6 comentários:

  1. Olha aqui mais uma linda obra de arte da caricatura. Está lindo Netto! Eu também ia pesquisar sobre Robert Taylor, mas é melhor deixar essa bola para vocês! Ah, e essa música que não me deixa sair daqui. Lindo demais!

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  2. M. que ama livros, arte e música, muito obrigado pela visita. Pelo lido, devo ter feito um bom dever de casa. O Cinemão do CinemaScope está só começando.
    Abração!

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  3. Que coincidência: acabo de escrever também sobre Quo Vadis. Será possível que no dia de Robert Taylor tivemos a mesma ideia? Gostei bastante das caricaturas e de conhecer a fundo Peter Ustinov. Passei a admirá-lo ainda mais com seu post.
    Leia minha crítica: http://criticaretro.blogspot.com/2011/08/quo-vadis-1951.html

    Espero que não tenha ficado redundante!
    Abraços, Lê

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  4. Você é um artista, Netto. Suas caricaturas são ótimas.

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  5. Só existe uma maneira original de agradecer a vocês: mais posts sobre os astros e divas do Cinemão Clássico! Esperem aí um pouquinho...!

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