por: Luiz Carlos Rodrigues Abbdo
María Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández – Sara Montiel, nasceu em Campo de Criptana, provincia de Montiel, Ciudad Réal, Espanha – 10 de março de 1928.
Com o passar do tempo, já suficientemente madura, Sarita Montiel encontra pela frente bons diretores, e recebe de cada um deles as melhores oportunidades no cinema, demonstrando com isso sempre ascender ainda mais os degraus da fama e do sucesso. Até chegar, com muito brilhantismo, no papel principal do filme “La Violetera” (1958), do diretor Luis Cesar Amadori, arrancando da crítica especializada muitos aplausos não apenas pela sua performance no filme, como também pela sua incontestável beleza!
O filme se passa na romântica Madri, nos primórdios do Século XX, onde Soledad (Sarita Montiel) muito linda e apaixonada vende violetas no lado de fora do teatro da cidade. E para cativar ainda mais os homens românticos, ela não pára de cantar. Tanto que, dias depois, sempre cantando, acaba encontrando o seu príncipe encantado em Fernando (Raf Valone), jovem e rico aristocrata.
Sarita Montiel é a atriz mais badalada de Hollywood no início de 1960, chegando inclusive a fazer frente a muitas outras atrizes de renome como Marilyn Monroe, Doris Day e até mesmo Elizabeth Taylor! Sarita, na verdade, tem a cara de “La Violetera”, e a música “La Violetera” que ela canta com impecável romantismo, igualmente tem a sua própria cara!”
Seu primeiro filme foi “Te quiero para mi”, aparecendo como atriz coadjuvante no elenco, fazendo María Alejandra, mas foi a partir de “Empezó em boda” onde ela usaria o nome artístico de Sara Montiel. Seu papel de primeira importância foi em “Locura de amor”, a que se seguiu “La mies es mucha”, “Pequeñeces” e “El capitán veneno”. Sua grande beleza e talento permitiram que ela conseguisse grandes sucessos, mas o cinema espanhol da época era muito pequeno para uma estrela como Sara Montiel, que foi tentar a sorte fora de seu país, no México e nos Estados Unidos, onde chegou a trabalhar em Hollywood.
Atriz de Hollywood, carreira de cantora, casamentos e filmografia de Sarita você encontra AQUI.
Que bom te conhecer e a teu excelente blog.Adorei a idéia das caricaturas,deixou uma marca registrada e divertida em teu espaço.Grande abraço.
ResponderExcluirBeleza, Suzane, que bom que tenha gostado! Valeu pela distinção e incentivo.
ResponderExcluirQuando La Violetera passou aqui em Salvador, lá pelos idos de fins da década de 50, foi um só alvoroço para assisti-lo, tal a convergencia de publico às salas onde a bela pelicula passava.
ResponderExcluirTerminei não o conseguindo ver em seu lançamento, dado à minha dependencia em sair e em função das dificuldades demais.
Somente o assisti em reprise num cinema de bairro, mesmo assim tendo que chegar muito cedo para encontrar ingresso.
Daí se pode imaginar o sucesso que essa belissima pelicula deve ter feito em todo o mundo, dirigida pelo melodramático Luis Cesar Amadori.
Já havia visto a Sarita Montiel, nos seus belos 26 anos, na pelicula Vera Cruz, onde ela vira a cabeça do grande Cooper.
E quando ela fez La Violetera já tinha seus 30, enquanto sua face não aparentava mais que uma jovem de pouco mais de vinte.
Sarita era bela demais e tinha uma voz com muitos contornos melodiosos. Seus filmes, sempre carregados de dramas pessoais e amorosos, eram todos a tonica principal que arrastava multidões aos cinemas. Recordo de Meu Ultimo Tango e Pecados de Amor, duas peliculas onde as lágrimas rolam, acredito que, ainda, sob a direção de Amadori.
Conheceu o diretor Mann quando rodava com este Serenata, isto já em Hollywood e em 1956. E este tornou-se seu primeiro marido. Estava então no auge de sua beleza aos 28 anos de idade.
Ultimamente vi um documentário com ela, que vive num apto. cheio de reliquias e que o estava pondo à venda. Possivelmente a ultima foto é desta reportagem, onde a vemos madura e muito distante de sua beleza nos idos de 1960, é foto tirada desta reportagem.
jurandir_lima@bol.com.br