GENNE KELLY
23/8/1912, Pittsburgh, EUA.
2/2/1996, Los Angeles, EUA.
Quando pensamos em Gene Kelly, logo lembramos
do fantástico ator e dançarino do filme "Cantando na Chuva". Mas -
como observou um crítico - Gene Kelly foi também o homem que coreografou os
passos de "Cantando na Chuva" e também o diretor que inventou e
escolheu as melhores tomadas para o filme.
Gene Kelly aprendeu a dançar ainda pequeno,
estimulado pela mãe que o matriculou num curso de dança junto com seus quatro
irmãos. Durante a crise econômica dos anos 1920, Kelly exerceu diversas
atividades, entre as quais bailarino de teatro de variedades. Só 18 anos mais
tarde, começou uma carreira na Broadway, em Nova York, ganhando projeção com o
papel principal no musical "Pal Joey", em 1940.
No ano seguinte, Kelly mudou-se para Hollywood.
Seu primeiro sucesso foi o filme "Idílio em Dó-Ré-Mi", de 1942.
Combinando passos de dança com movimentos de câmera, o trabalho de Gene Kelly tornou-se
clássico em filmes como "Marujos do Amor" (1945) e "Um Dia em
Nova York", de 1949.
O filme "Sinfonia de Paris", de 1951,
arrebatou seis prêmios Oscar, e deu a Gene Kelly um Oscar especial por sua
"versatilidade como ator, cantor, diretor, e dançarino, e especialmente
por sua brilhante contribuição à arte da coreografia no cinema".
Em 1952 foi lançado "Cantando na
Chuva", em que Gene Kelly contracenou com Donald O'Connor e Debbie
Reynolds. As seqüências antológicas do filme, marcadas pelo estilo vital e
atlético de Kelly, ficaram gravadas na história do cinema.
Depois do sucesso de "Cantando na
Chuva", Gene Kelly passou dezoito meses na Europa, onde concebeu o filme
"Convite à Dança", que dirigiu e coreografou. Em 1960 foi agraciado
com a Legião de Honra do Governo Francês. De volta aos Estados Unidos, Gene
Kelly realizou uma sucessão de filmes bem sucedidos. Atuou como diretor e
estendeu sua participação em programas de televisão.
Nos anos 1980, entretanto, a carreira
cinematográfica de Gene Kelly entrou em declínio. De qualquer modo, cinco anos
mais tarde, ele recebeu um prêmio por toda sua obra da Academia Americana do
Filme e, em 1994, apareceu em "Isto é Hollywood - parte 3",
rememorando os anos de ouro do cinema americano.
Gene Kelly casou-se três vezes. Sua primeira
esposa foi Betsy Blair, com quem teve um filho, Kerry. Casou-se pela segunda
vez, com Jeanne Coyne, mãe de seus filhos Bridget e Tim. Sua última esposa foi
Patrícia Ward, que o acompanhou até a morte. Kelly morreu de derrame, aos 83
anos.
Fontes: iMDB - Sites do autor - compiladas na internet e editadas.
My God, que metamorfose! Estamos indo pra lá.
ResponderExcluirAdoro Cantando na chuva e depois nos anos 80 vi Gene Kelly em Xanadu, mas ele já não era mais o mesmo. Abraços. www.gilbertocarlos-cinema.blogspot.com
ResponderExcluirGilberto, obrigado pelo ingresso aqui no nosso "cinemão"!
ExcluirCom toda certeza que deitarão criticas sobre mim. Não posso duvidar disso nem criticar tais criticas, se vieram.
ResponderExcluirNo entanto, Gene Kelly só me impressionou em um filme na sua vida. Mesmo assim um filme por ele dirigido.
Foi um faroeste com tonalidades de comédia, com James Stewart, Fonda e Shelley Winters, intitulado Cheyenne, de 1970. Uma fita deliciosa, daquelas que a gente torce para não terminar.
Este sim é um ótimo filme e tenho até honras para lhe dar pela boa direção, assim como pelo tema escolhido para dirigir e pelo elenco que selecionou para trabalhar com ele.
Detesto alguns musicais. Principalmente musicais onde ele, Kelly, ou Astaire trabalhem.
Minha visão não consegue segurar a retina sobre nenhum deles por mais de um minuto.
Vi muitos e muitos musicais. Mas, nenhum que estes dois estivessem presentes. Sim para Ester William, para Charrisse, para Mature, para Dan Dayley, para Sinatra e muitos outros, exceto estas duas faces intoleráveis.
Um colega insistiu muito para eu ver Cantando na Chuva. Me pediu que fizesse esse sacrificio e que depois falasse com ele sobre o filme.
Aceitei. Muito mais para ficar livre dele.
Mas gravei o filme.
Isto há mais de 2 meses e sem coragem até hoje para assistir.
Não é porque eu abomine estes dois atores/dançarinos que vou lhes arrancar os méritos individuais. Não vou hes por defeitos em suas performances, trabalhos e qualidades profissionais.
Sei que são bons, que são bambas no que fazem, sei de tudo isso.
Mas sei também que não consigo aturá-los. Acho que o Astaire por aquele ar de metido a ser o melhor de todos, de ser o bacana. E Gene Kelly, Gene Kelly...bem, deixa para lá.
Vou lutar para ver o filme que gravei. Não sei se conseguirei ir até o fim, mas vou tentar.
jurandir_lima@bol.com.br