EDWARD G. ROBINSON - Ator do cinema norte-americano nascido em 12 de dezembro de 1893 em Bucarest, na época, Reino da Romênia, sendo seu nome na vida real Emanuel Goldemberg. Emigrou para os Estados Unidos ainda jovem, tendo estudado na Columbia University, em Nova York. Iniciou na carreira artística atuando em peças teatrais, mas pouco depois foi descoberto pelo cinema. Estreou nas telas em 1930 e no mesmo ano participou do primeiro filme de gangster rodado em Hollywood, Alma no Lodo (Little Caesar, produção da Warner Brothers). Em 1949, foi premiado como melhor ator em Cannes por sua participação em Sangue do Meu Sangue (House of Strangers), ao lado de Susan Hayward e Richard Conte.
Na projeção em estúdio de sua primeira atuação, Gladys, sua esposa, achou que o marido estava perfeitamente simpático e elegante com a cartola e a casaca, mas Robinson assombrou-se em ver sua vilania na tela. Recusou-se a ir à brilhante estréia no Paramount Theater de Nova York e recebeu o seguinte telegrama de Claudette Colbert, com quem contracenou: Caro Ed, acabo neste momento de assistir nossa obra prima. Não estivemos tão mal, querido, não estivemos tão mal. Sua Claudette.
Robinson e outro "durão", Bogart
Neste mesmo ano este grande ator foi mais um que só recebeu o Oscar póstumo pelo “conjunto da obra”.
Atuou em clássicos das décadas de 30 e 40: Grilhão Eterno (1932), Alma no Lodo (1930), O Fugitivo (1932), Pacto de Sangue (1944), Almas Perversas (1945), O Estranho (1946) e Paixões em Fúria (1948). Ainda atuou no épico Os Dez Mandamentos (1956) e seu último filme foi No Mundo de 2020 (1973).
Fontes: Memorial da Fama - iMDB
Parecia que ele, Heston, tinha dons premonitórios.
ResponderExcluirQuem assiste ao No Mundo de 2020, percebe, sem esforço, o dedicado e carinhoso tratamento que este ator dedica ao seu companheiro de trabalho, Robinson, assim como de Os Dez Mandamentos, de De Mille, feito 17 anos atrás.
Era algo como se Heston o visse a caminho de seu derradeiro adeus. Percebia-se seus olhos cintilarem quando dialogava com o velho Robinson, sensação que ele transmite fácil e sem qualquer esforço no seu personagem.
E aconteceu o que Heston parecia prever. Pouco tempo depois da fita chegar ao fim, Edward G. Robinson nos deixa com um legado de trabalhos imensos e grandiosos.
É fácil recordar de seus personagens. Fazia sempre os tipos durões, imperdoáveis, viris.
Logo ele, que era um homem culto e que detestava se ver travestido de tipos como os que ele interpretava e que lhe caiam sempre muito bem.
Seu personagem no filme de Huston, Kay West (Paixões em Furia), de 1948, mostra exatamente o personagem que travava a figura, sempre elegante de Robinson, de ver seus próprios filmes.
A constante vilania, papel que lhe assentava bem pelo tipo aparentemente rústico e impiedoso, não lhe aplacava a alma nem lhe fazia tão feliz como nos celuloides.
Gosto sempre de destacar boas aparições dos atores os quais comento.
Em Um Retrato de Mulher ele está adorável. Fritz Lang o faz contracenar com o magnifico Dan Duryea, num jogo de gato e rato e onde a perfeição do roteiro leva a interpretação do velho Robinson para o auge do estrelato.
Em Sangue de Meu Sangue ele mostra que não sabe fazer somente papéis vigorosos, e Mankiewicz o deixa em dificuldades no seio de sua própria familia.
E no faroeste magnifico de Rundolph Maté, Um Pecado em Cada Alma/54, (um dos mais belos titulos de filmes que já vi) o velho paralitico fazendeiro padece nas mãos de sua esposa Stanwick, e ainda é traido por seu irmão Brian Keith com sua própria mulher.
E Robinson se vê memorável, mesmo fora dos papéis que lhes deram titulos de rudez e virilidade.
jurandir_lima@bol.com.br
Netto.... lindo p seu blog....gostei muito e queria pedir sua permissão para postar as imagens , mantendo sua autenticação, no meu face...sem uso comercial, apenas pelo gosto do belo. Deixo o meu endereço para que possa verificar, que somente uso imagens e poesias, expressão das artes,
ResponderExcluirabrços....https://www.facebook.com/wilsoncosta1950?ref=tn_tnmn
Wilson Costa