domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Rainha Margot



Virna Lisi (1936) - Ainda hoje, uma bela senhora, Virna é uma das atrizes de maior prestígio da Itália. Nascida em Ancona, teve sua chance pela mão do amigo da família Giacomo Rondinella, que a levou a estrear em 53 em E Napoli Canta. Durante anos passou fazendo coadjuvante, discreta até Joseph Losey a usar em Eva (62) e Christian Jacque a pôs ao lado de Alain Delon em A Tulipa Negra (63). Finalmente Hollywood a descobriu e a lançou como estrela em Como Matar sua Mulher, com Jack Lemmon (64). Fez outros filmes americanos (Assalto a um  Transatlântico, com Sinatra, O Segredo de  Santa Vitória, de Stanley Kramer, A Vigésima Quinta Hora, com Anthony Quinn, A Jovem e o General, com Rod Steiger, Com Minha Mulher Não Senhor, com Tony Curtis, O Barba Azul, com Richard Burton) e comédias italianas (As Bonecas, Casanova 70, Um Virgem para o Príncipe, Confusões a Italiana, de Pietro Germi, Arabella etc).
Quando envelheceu não foi problema se tornando uma competente atriz (votada como melhor atriz em Cannes por A Rainha Margot).
São 106 trabalhos, sendo o último a minissérie Catherina e sue Figlie (11). Vive até hoje com o marido Franco Pesci. Outra que nunca se despiu, mas o iMDB a chama ainda de Deusa! (Rubens Ewald Filho)

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A Rainha Margot


Virna Lisi atualmente aos 76 anos

O ano é 1572. Após um longo período de negociações, finalmente é acertado o casamento entre a católica Marguerite de Valois, apelidada por seus irmãos de Margot, e o protestante Henri de Navarre.
O motivo desta união é reconquistar a paz na França, terminando com a guerra religiosa que está devastando o país. Mas Catherine de Médicis, mãe de Margot, tem outros planos para seus antigos inimigos.
Seis dias após o casamento, acontece a fatídica noite de São Bartolomeu. Milhares de protestantes são massacrados pelos católicos nas ruas de Paris. Em meio aos horrores dessa noite, Margot salva a vida de um rapaz protestante e se rebela contra a violência de sua própria família.
Um filme envolvente, violento e sedutor!

Um comentário:

  1. A Virna é uma atriz dos meus tempos adolescente.
    Sua imagem não está viva em minha memória, apesar de ter visto muitos de seus filmes. No entanto era aquela época em que iamos ao cinema para ver duelos, brigas e, raramente, as atrizes nos chamavam a atenção. Nosso negocio eram nossos herois (Douglas, Lancaster, Cooper, C Wilde, Guy Madison, dentre muitos outros).

    Entretanto eu vi muitos filmes com Alain Delon, se é que não vi todos. E recordo da mocinha da fita A Tulipa Negra que era belissima! Deve ser esta a lembrança que trago da Virna, que atingiu a idade madura com manutenção de algum frescor de sua juventude.

    Quanto à Rainha Margot, é um filme que é preciso se ter olhos especiais para se captar tudo de magnifico que arrola naquela pelicula.

    Mais um filme baseado nos conflitos que ocorreram na Europa, mais precisamente na França, pais que hoje é o que é em virtude de todas aquelas atrocidades ocorridas no pais, que culmunou com A Queda da Bastilha, no século 18, fazendo da França uma França de verdade e França de todos, do povo.

    A Rainha Margot é um filme muito bem aparado, otimamente interpretado, Adjani está linda e o Anteuil no seu mais excelente papel.

    Patrice Chereau, que nem sei se é homem ou mulher, ou mesmo se dirigiu outros filmes, fez um trabalho que, possivelmente, o marcou para o cinema frances como um realizador de ampla visão, fazendo um trabalho perfeito, sério e com uma sintonia de que se estava assistindo a algo que realmente acontecia naquele instante, tal qual o tom de realidade que foi imprimido na excelente fita.

    Porém de uma coisa eu não recordo; da presença da Virna na fita. Acho melhor voltar a assisti-lo pois, além de estar vendo algo de qualidade, poderei ver com mais profundidade esta muito boa pelicula.
    jurandir_lima@bol.com.br

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