Jurandi Lima
Henry Jaynes Fonda nasceu em Grand Island, Nebraska, artista de talento e pai de filhos famosos, atuou ao lado de Jane Fonda e Katherine Hepburn em Num Lado Dourado (On Golden Pond), o último trabalho e que valeu-lhe seu único Oscar, em 1981. Foi a mãe de Marlon Brando, Dorothy, que insistiu com o jovem e tímido Henry, fazendo com que ele tomasse coragem e pisasse num palco pela primeira vez. Estreava numa modesta companhia de Omaha, aos 20 anos. Sua primeira aparição nas telas deu-se em 1935, com Amor Singelo (The Farmer Takes a Wife), repetindo o mesmo papel desempenhado no teatro.
Está ai um dos monstros mais sagrados do cinema. E tal titulo que lhe outorgo o faço por mera justiça, já que estou falando do grande Henry Fonda. Este sim foi um Fonda que teve o talento necessário para por honra no clã.
Se o ocorrido sobre a mãe do Brando é mesmo um fato, então deveriam ser bons amigos os dois, ele e o Marlon, fato que jamais ouvi um comentário sequer.
Não amo muito a Jezebel, o filme mais velho que vi com o Henry. Porém, de uma coisa eu não perdoo naquela produção; ter sido um bonito como aquele, principalmente porque havia o problema do vestido da Betty Davis, em P&B.
Não conheço o porque, mas sei que não era um pai muito apegado aos filhos Peter e Jane. Ou seria ao contrário, eles não amarem tanto ao pai e esta razão os afastou e os alijou de seus espólios.
Mas acho que isto não trouxe problemas para nenhum dos dois, já que quando ele se foi, aos 77, ambos já tinham suas carreiras firmadas.
Ator de filmes sensacionais, com interpretações que marcaram, Fonda me deixou muito impressionado por seu trabalho, modesto, bem feito e bem arregimentado, em Vinhas da Ira.
Está aí um trabalho do Ford em que eu ponho valor do principio ao fim, e onde a obra de Stainbeck foi recriada, no meu ver, melhor que o romance. Um filme dotado de tudo de mais precioso que uma pelicula necessita para ser considerada magnifica; situações, interpretações, fotografia em P&B magnifica,(este tinha mesmo que ser sem cores), boa escolha de atores, locações e, principalmente o trabalho de Ford de Fonda e de Carradine.
São destes astros que sentimos saudades. É de um Lancaster que precisamos. Como viver sem as musicas que Douglas entoava e seus explosivos momentos de pura ira? Nos faz falta os faroestes que Scott fazia com o Boeticher. Não temos mais um Homem do Oeste de Mann, Flechas de Fogo de Daves, Rastros de Ódio de Ford, Sete Homens e Um Destino de Sturges, ou de um Rio Vermelho de Hawk's.
A falta arrazadora de astros e diretores como estes (e muitos outros mais), é que nos fazem saudosos do bom cinema, do prazer de nos recostarmos numa poltrona de cinema para vermos um bom filme! De nossa imaginação que ainda fervilhava, mesmo muito tempo depois de deixar a sala escura dos empoeirados cines de bairro.
O saudosismo do que era bom me arrebata e me faz escravo de um tempo que não mais o teremos.
Que bom que ainda temos o poder de rever tudo que de bom já foi feito em DVD. Principalmente porque quase tudo que é feito hoje, não têm valor se não for uma versão nova do que vimos no original.
Está ai um dos monstros mais sagrados do cinema. E tal titulo que lhe outorgo o faço por mera justiça, já que estou falando do grande Henry Fonda. Este sim foi um Fonda que teve o talento necessário para por honra no clã.
Se o ocorrido sobre a mãe do Brando é mesmo um fato, então deveriam ser bons amigos os dois, ele e o Marlon, fato que jamais ouvi um comentário sequer.
Não amo muito a Jezebel, o filme mais velho que vi com o Henry. Porém, de uma coisa eu não perdoo naquela produção; ter sido um bonito como aquele, principalmente porque havia o problema do vestido da Betty Davis, em P&B.
Não conheço o porque, mas sei que não era um pai muito apegado aos filhos Peter e Jane. Ou seria ao contrário, eles não amarem tanto ao pai e esta razão os afastou e os alijou de seus espólios.
Mas acho que isto não trouxe problemas para nenhum dos dois, já que quando ele se foi, aos 77, ambos já tinham suas carreiras firmadas.
Ator de filmes sensacionais, com interpretações que marcaram, Fonda me deixou muito impressionado por seu trabalho, modesto, bem feito e bem arregimentado, em Vinhas da Ira.
Está aí um trabalho do Ford em que eu ponho valor do principio ao fim, e onde a obra de Stainbeck foi recriada, no meu ver, melhor que o romance. Um filme dotado de tudo de mais precioso que uma pelicula necessita para ser considerada magnifica; situações, interpretações, fotografia em P&B magnifica,(este tinha mesmo que ser sem cores), boa escolha de atores, locações e, principalmente o trabalho de Ford de Fonda e de Carradine.
São destes astros que sentimos saudades. É de um Lancaster que precisamos. Como viver sem as musicas que Douglas entoava e seus explosivos momentos de pura ira? Nos faz falta os faroestes que Scott fazia com o Boeticher. Não temos mais um Homem do Oeste de Mann, Flechas de Fogo de Daves, Rastros de Ódio de Ford, Sete Homens e Um Destino de Sturges, ou de um Rio Vermelho de Hawk's.
A falta arrazadora de astros e diretores como estes (e muitos outros mais), é que nos fazem saudosos do bom cinema, do prazer de nos recostarmos numa poltrona de cinema para vermos um bom filme! De nossa imaginação que ainda fervilhava, mesmo muito tempo depois de deixar a sala escura dos empoeirados cines de bairro.
O saudosismo do que era bom me arrebata e me faz escravo de um tempo que não mais o teremos.
Que bom que ainda temos o poder de rever tudo que de bom já foi feito em DVD. Principalmente porque quase tudo que é feito hoje, não têm valor se não for uma versão nova do que vimos no original.
Era Uma Vez no Oeste
Jane Fonda e o pai Henry
Está ai um dos monstros mais sagrados do cinema. E tal titulo que lhe outorgo o faço por mera justiça, já que estou falando do grande Henry Fonda. Este sim foi um Fonda que teve o talento necessário para por honra no clã.
ResponderExcluirSe o ocorrido sobre a mãe do Brando é mesmo um fato, então deveriam ser bons amigos os dois, ele e o Marlon, fato que jamais ouvi um comentário sequer.
Não amo muito a Jezebel, o filme mais velho que vi com o Henry. Porém, de uma coisa eu não perdoo naquela produção; ter sido um bonito como aquele, principalmente porque havia o problema do vestido da Betty Davis, em P&B.
Não conheço o porque, mas sei que não era um pai muito apegado aos filhos Peter e Jane. Ou seria ao contrário, eles não amarem tanto ao pai e esta razão os afastou e os alijou de seus espólios.
Mas acho que isto não trouxe problemas para nenhum dos dois, já que quando ele se foi, aos 77, ambos já tinham suas carreiras firmadas.
Ator de filmes sensacionais, com interpretações que marcaram, Fonda me deixou muito impressionado por seu trabalho, modesto, bem feito e bem arregimentado, em Vinhas da Ira.
Está aí um trabalho do Ford em que eu ponho valor do principio ao fim, e onde a obra de Stainbeck foi recriada, no meu ver, melhor que o romance. Um filme dotado de tudo de mais precioso que uma pelicula necessita para ser considerada magnifica; situações, interpretações, fotografia em P&B magnifica,(este tinha mesmo que ser sem cores), boa escolha de atores, locações e, principalmente o trabalho de Ford de Fonda e de Carradine.
São destes astros que sentimos saudades. É de um Lancaster que precisamos. Como viver sem as musicas que Douglas entoava e seus explosivos momentos de pura ira? Nos faz falta os faroestes que Scott fazia com o Boeticher. Não temos mais um Homem do Oeste de Mann, Flechas de Fogo de Daves, Rastros de Ódio de Ford, Sete Homens e Um Destino de Sturges, ou de um Rio Vermelho de Hawk's.
A falta arrazadora de astros e diretores como estes (e muitos outros mais), é que nos fazem saudosos do bom cinema, do prazer de nos recostarmos numa poltrona de cinema para vermos um bom filme! De nossa imaginação que ainda fervilhava, mesmo muito tempo depois de deixar a sala escura dos empoeirados cines de bairro.
O saudosismo do que era bom me arrebata e me faz escravo de um tempo que não mais o teremos.
Que bom que ainda temos o poder de rever tudo que de bom já foi feito em DVD. Principalmente porque quase tudo que é feito hoje, não têm valor se não for uma versão nova do que vimos no original.
jurandir_lima@bol.com.br
Amigo, Netto;
ResponderExcluirNão imagina o prazer com que eu faço os meus comentários para seu blog. Somente em observar o retorno deles, com sua alegria e natural desprendimento, me sinto honrado em trabalhar ao seu lado comentando e te sentindo feliz com o que digo.
De coração aberto e com muita sinceridade, peço a Deus que o abençoe.