Ana Maria Cavalcanti
Quem não se lembra da loiríssima e sorridente Dóris Day cantando ‘Quem será, Será? Ou fazendo o papel da garota sexy-ingenua ao lado do bonitão Rock Hudson? Agora, essa verdadeira lenda de Hollywood, aos 87 anos, está de volta fazendo o maior sucesso com o álbum “My Heart”. O disco, lançado no dia 5 deste mês, já está em nono lugar da parada pop americana e tudo indica que vai para o topo, neste fim de semana.
Sem dúvida um passo gigantesco desta cantora-atriz que há quase duas décadas não lançava um disco. O novo álbum tem 12 faixas, com quatro composições novas, três releituras do rock e diversos clássicos da artista. Dóris trabalhou com o compositor dos Beach Boys, Bruce Johnston, para escrever as faixas inéditas.
“Essas canções todas significam muito para mim”, disse ela. “Elas trazem lembranças alegres dos meus amigos que apareceram na TV comigo, de meus animais e especialmente do meu filho Terry Melcher”, autor de várias delas.
Desde a morte, aos 62 anos, de Terry, seu filho único, de um câncer de pele, em 2004, Doris leva uma vida reclusa, dedicando-se exclusivamente à proteção de animais na “Dóris Day Pet Foundation”, criada em 1978.
A carreira musical desta loira de Hollywood começou em 1945, com o single Sentimental Journey. Depois vieram mais de duas dezenas de sucessos, entre eles , aquele conhecido mundialmente: Whatever Will be, Will be ( O que Será será ) que foi a trilha sonora do filme “O Homem que sabia demais”, de Alfred Hitckok, ganhador do Oscar de Melhor Canção ( 1956).
Desde a morte, aos 62 anos, de Terry, seu filho único, de um câncer de pele, em 2004, Doris leva uma vida reclusa, dedicando-se exclusivamente à proteção de animais na “Dóris Day Pet Foundation”, criada em 1978.
A carreira musical desta loira de Hollywood começou em 1945, com o single Sentimental Journey. Depois vieram mais de duas dezenas de sucessos, entre eles , aquele conhecido mundialmente: Whatever Will be, Will be ( O que Será será ) que foi a trilha sonora do filme “O Homem que sabia demais”, de Alfred Hitckok, ganhador do Oscar de Melhor Canção ( 1956).
Dóris Day tem duas estrelas na calçada da fama de Holywood: uma como cantora, outra como atriz, em Calamity Jane (1953) – Ardida como Pimenta, arrancando gargalhadas, dançando e cantando a inesquecível Secret Love, canção que ganhou um Oscar e que chegou ao primeiro lugar do Billboard.
Dóris Day aparece na capa de seu novo álbum, ao lado de um de seus animais de estimação, com o mesmo cabelo loiro e o mesmo sorriso que tanto fizeram sucesso nas décadas de 50/60. Voltou com tudo, como convém a uma verdadeira artista.
Matéria assinada pela jornalista Ana Maria Cavalcanti do site 50 e Mais
http://www.50emais.com.br/
Doris Day, 84 anos, mudou seu nome para Clara Kappelhoff e virou as costas para Hollywood para viver um estilo de vida recluso numa Califórnia rural.
Visto fazendo compras com uma amiga em sua cidade natal do Carmelo, é difícil acreditar que ela foi uma das atrizes mais prolíficas da década de 1950 e 60.
Seu rosto é desprovido de maquilagem, seu cabelo está desarrumado e ela está vestida com calças de jogging.
Fonte: Dayli Mail
Caricatura: João de Deus Netto - CinemaScope
O tempo é tirano, implacável e até brutal para com nós, humanos.
ResponderExcluirE não poderia ser diferente com a Day, já que esta ultrapassou os 80 e agora paga o preço de uma juventude linda e cheia de glamour. Um preço justo e que muitos o pagam sem ter vivido grandiosamente como ela o viveu.
Uma atriz que encantou o mundo inteiro nas décadas de 50 e 60, com suas comédias hilariantes e deliciosas, ao lado do magnifico Hudson. Ninguém a esquece, muito mais por estes instantes de alegria, romance e comédia.
Porém, a bela atriz e cantora não emprestou seu refinado talento apenas a comédias. Ela encarnou dramas, dramas tensos como O Homem que Sabia Demais, onde a canção que melodiou, "Quem será, será", foi premiada com o Oscar, assim como em Teia de Renda Negra/60, ao lado de Rex Harrison, onde nos premiou com seu talento numa trama quase que macabra e onde empresta seu talento num papel fantástico e até muito difícil!
Mas, no meu ver sua maior atuação no cinema se deu justamente fora do cerne onde mais ela encantava o publico, que foi em comédias adocicadas.
No forte drama, Ama-me ou Esqueceme/54, de Charles Vidor, ao lado do excelente James Cagney e apoiados no elenco pelo sofrivel Cameron Mitchel, ela faz um desempenho inimaginável de tão grandioso, se comparado este com àquelas suas comédias deliciosas.
Aqui nesta fita, Ama-me ou Esquece-me, ela sofre, conhece o triunfo, canta, ama, chora , se humilha, apanha, ou seja, neste drama repleto de cenas fortes e até muito pesado, Day deixa sua marca interpretativa num dos melhores filmes de gangster da historia de Hollywood.
Uma fita magnifica e digna de todos que a amavam assistir e ver a transformação desta mulher, que vivia sorrindo e amando em suas comédias cheias de humor e divertimento.
Vamos dar graças ao Senhor ela, mesmo após a perda de seu filho Terry em 2004, fato que desconhecia, voltar a nos encantar com sua voz solta, linda e fortemente melodiosa.
Ela dá provas que, mesmo aos 87, ainda sente-se muito viva ao tempo em que tenta afastar pensamentos mórbidos de sua vida, voltando a cantar e entoando sua bela voz.
Um bom momento para aqueles que somente a conheciam de nome, conhecer quem era a verdadeira cantora Dorys Day.
Quem sabe daí estes novos fãs não passarem a sair catando seus velhos filmes e então descobrirem como se faziam grandes atores em épocas não tão distantes.
jurandir_lima@bol.com.br