terça-feira, 25 de outubro de 2011

Matrimônio à Italiana...

(clique e amplie)
Sophia Loren
(Atriz italiana) 20-9-1934, Roma

Seu verdadeiro nome é Sophia Scicolone. Como Gina Lollobrigida, representou em Hollywood o encanto da mulher latina. Contracenou com Cary Grant, Frank Sinatra, Gregory Peck, Richard Burton, Burt Lancaster, Clark Gable, Jack Lemmon e Walter Matthau em Átila (1955), Encontro Casual (1974) e A Travessia de Cassandra (1976). Formou com Marcello Mastroiani uma das duplas mais famosas da comédia italiana dos anos 60, protagonizando filmes como Ontem, Hoje e Amanhã (1963), Matrimônio à Italiana (1964) e Os Girassóis da Rússia (1970). O filme de Robert Altman, Prêt-à-Porter (1996), foi o último da dupla (Mastroiani morreu no ano seguinte à sua estréia). Sophia Loren recebeu o Oscar de melhor atriz, em 1961, por Duas Mulheres e, em 1969, o Globo de Ouro de melhor atriz. Recebeu um Oscar pelo conjunto de sua carreira em 1991.

Sophia Loren abriu a janela da sua vida privada e falou dobre os altos e baixos do seu casamento com o realizador italiano Carlo Ponti no livro autobiográfico 'Sophía Loren. Uma vida de novela'.

A biografia autorizada da atriz foi escrita pela jornalista Silvana Giacobini, reúne fotos inéditas da diva e dá a conhecer a parte menos cor-de-rosa da sua relação, profissional e afetiva, de meio século com o produtor cinematográfico Carlo Ponti, adianta o El País.

Loren, grande diva do cinema italiano e um dos rostos que melhor personificaram a beleza feminina na grande tela do CinemaScope, e Ponti conheceram-se em 1953 durante o concurso Miss Roma. Ele tinha 39 anos e era casado e ela era uma adolescente de 17 anos.

Para uma Itália conservadora atravessada por uma forte moral católica a sua história de amor foi um escândalo e foram obrigados a mantê-la escondida. O divórcio era proibido e a união de ambos foi impossível durante anos.
Baseando-se nos testemunhos da atriz e de vários amigos a autora relata que enquanto a Igreja Católica não permitiu que se casassem, a relação de ambos foi uma luta devido ao constante cobrança da Igreja e da opinião pública.

O livro revela que o produtor italiano interveio várias vezes para impedir romances da mulher com os galãs de Hollywood, tendo inclusive chegado ao ponto de invadir as filmagens do filme A Milionária 
(1969), em que Loren contracenava com Peter Sellers.
Sellers conta que, apesar de nunca ter chegado a vias de fato, houve entre eles um romance e revela na sua biografia que acredita que se Ponti tivesse morrido, sem dúvida Sophia ter-se-ia casado com ele.

O livro narra ainda o desencontro entre a atriz e outros dos grandes sedutores da época, Marlon Brando, com quem partilhou o protagonismo em A Condessa de Hong Kong (1967), aquele que seria o último filme dirigido por Charles Chaplin.
Na película, que foi um fracasso de vendas, percebe-se a profunda antipatia entre os dois atores. Consta que o americano chegou a cochilar durante a leitura do texto e que nunca mostrou interesse algum pela italiana, nem ela por ele.

De acordo com o diário espanhol, o livro começa com a infância da atriz em Nápoles, marcada pela pobreza e por um pai ausente, continua com o início da carreira como atriz, fala sobre a rivalidade com Gina Lollobrigida, desfia os seus constantes encontros cinematográficos com galãs de Hollywood rendidos ao seu poder de sedução e revela que em quase todas as etapas da sua vida se manteve constante a figura protetora do maridão Carlo Ponti.


Fonte: jornal El País (Espanha)

Um comentário:

  1. Amigo, o sr. deveria ir para uma prisão na Sicília e ser trancafiado junto aos mafiosos pelo que fizeste com a minha deusa Sofia Loren. Junto com o sr, um baita computador e uma prancheta para que tu continues a produzir belíssimas caricaturas como essas. O padrão Picinez se faz presente. Meus parabéns, tchê!!!!

    ResponderExcluir