sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Sol por Testemunha


Alain Delon nasceu na região da Borgonha, próximo a Paris. Quando tinha apenas quatro anos, seus pais, Edith e Fabian, se divorciaram. Delon foi adotado por um casal, mas pouco tempo depois o casal foi assassinado, e Delon retornou para sua mãe verdadeira, agora casada com um outro homem. Neste ponto, tinha uma meia-irmã e dois meio-irmãos. Teve uma infância problemática, sendo expulso de várias escolas. Aos 15 anos parou de estudar e, aos 17 anos alistou-se na marinha francesa, lutando na Indochina.
Em 1956, passou a viver em Paris. Sem dinheiro, trabalhou como porteiro, garçom, vendedor. Em 1957, foi ao Festival de Cannes com o amigo Jean-Claude Brialy, onde chamou a atenção dos presentes pela sua beleza, entre eles David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato, desde que aprendesse a falar inglês. Delon, então, retornou a Paris para aprender inglês, mas lá conheceu o cineasta Yves Allégret, que o convenceu a começar sua carreira na França.
Com ele, Delon fez seu primeiro filme, Uma tal Condessa (Quand la femme s'en mele, 1957). No filme Christine contracenou com a atriz Romy Schneider, e por ela se apaixonou. Em 1959, foram morar juntos, e o relacionamento deles durou cinco anos.
O primeiro grande papel de Delon no cinema foi como Tom Ripley no clássico suspense O Sol por Testemunha (1959), dirigido pelo cineasta francês René Clément, baseado num livro da escritora Patricia Highsmith. Em 1960, Delon atuou em Rocco e Seus Irmãos, dirigido por Luchino Visconti, um dos filmes mais adorados da história do cinema. Ator e diretor tornaram-se amigos e trabalhariam juntos mais uma vez em outro clássico O Leopardo (1963), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes.
A beleza física de Delon transformou-o em símbolo sexual dos anos 60 e 70. Apesar disso, sempre lutou para ser reconhecido como um grande ator, e não apenas um rostinho bonito. Em 1962, trabalhou com o cineasta Michelangelo Antonioni, no filme O Eclipse, última parte da célebre trilogia da incomunicabilidade desse diretor. Com o cineasta Jean-Pierre Melville, atuou em filmes como Le samouraï (1967), O Círculo Vermelho (1970) e O Expresso para Bourdeaux (Un flic, 1971). Trabalhou ainda com outros grandes cineastas, como Valerio Zurlini, em A primeira noite de tranqüilidade (1972), Joseph Losey, emCidadão Klein (1976) e O Assassinato de Trotsky (1972), Jean-Luc Godard, em Nouvelle vague (1990).

2 comentários:

  1. De;
    majosilveiro - João da mestra

    Nos vários blogues que construo e me tenho ocupado, tento tão simplesmente fazer passar o que escrevo ou o que fotografo. Ao ver esta fantástica maravilha do seu blogue, que me dá a conhecer, fico absolutamente paralisado e boquiaberto, pela superior qualidade conseguida.

    Quanto ao tema deste -, CINEMA -, faz parte da cultura geral da Humanidade, pelo que, não poderei deixar de o felicitar pelo que já exprimi acima, - a superior qualidade -, mas, além disso, por aquilo que pretendo evidenciar; a fantástica FOTOGRAFIA muito bem conseguida, a excepcional MÚSICA, os inacreditáveis temas, as histórias fantásticas dos bastidores e a HISTÓRIA sobre ele -, O CINEMA. Que Deus lhe permita continuar por muitos anos a dar a conhecer aquela que eu considero não a sétima mas a PRIMEIRA ARTE. Muito obrigado por ter encontrado o meu mail e assim me ter dado a conhecer tão importantes trabalhos.
    Abraço.
    majosilveiro - João da mestra

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    1. João de Deus "Netto"28 de abril de 2013 às 13:32

      Muito obrigado pela dintinção, Silveiro...Que força que você me pssas para fazer cada vez melhor!

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