quinta-feira, 10 de março de 2011

De Pernas pro Ar...


* Santa Fé, Argentina (01/08/1925)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/04/2008)

Quem não se lembra de Renata Fronzi, que ao lado de Zeloni, Jô Soares, Golias, Cidinha Campos comandavam a inesquecível "Família Trapo"?

Renata Mirra Ana Maria Fronzi Ladeira era filha e neta de artistas de teatro e nasceu em uma excursão, quando os pais estavam na província de Santa Fé, Argentina.

Renata Fronzi começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo. Na mesma cidade estudou no famoso colégio italiano Dante Alighieri.

A família de Renata Fronzi mudou-se para a cidade de Santos. Forte e atlética, Renata começou a fazer natação. Na época, há participava de algumas peças teatrais montadas por seu pai. Aos 15 anos de idade, conheceu Heitor de Andrade, que era de Rádio e depois da Televisão Tupi.

Renata Fronzi estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor, na peça “Sol de Primavera”, em 1940. Logo, a família de Renata se transferiu para o Rio de Janeiro, a convite do famoso Walter Pinto. Na Companhia de Revista, Renata cantava, fazia esquetes e dançava, tornando-se a estrela da companhia.

Ela estava excursionando com a Companhia, em Buenos Farias, quando seu pai faleceu. Renata voltou para o Rio de Janeiro, onde conheceu o grande amor de sua vida, o locutor Cesar Ladeira, com quem se casou e teve dois filhos.

Renata Fronzi tornou-se conhecida na televisão como a personagem Helena, do seriado Família Trapo, da TV Record, onde atuou com Jô Soares, Ronald Golias, Otello Zeloni, Cidinha Campos e Renato Corte Real. O programa foi ao ar de 1967 e 1971.

Depois, já na TV Globo, Renata Fronzi fez os programas humorísticos “Faça Humor, Não Faça Guerra” e “Chico City”, programa de Chico Anysio, além de participar de novelas.
Participou, ainda, de “Bronco”, outro seriado de humor, em São Paulo, ao lado de Ronald Golias.

No cinema, Renata Fronzi participou de mais de 30 filmes, dentre os quais “Treze Cadeiras”, com Oscarito, “Carnaval em Lá Maior”, “Guerra no Samba”, “De Pernas pro Ar”, “Hoje o Galo Sou Eu”, “Vai que é Mole”, “Quero Essa Mulher Assim Mesmo”, “Assim era a Atlântica”.

Os últimos trabalhos de Renata Fronzi no cinema foram os filmes "Copacabana" (2001), de Carla Camurati, e "Coisa de Mulher" (2005), de Eliana Fonseca.

Renata Fronzi morreu no Rio de Janeiro no dia 15 de abril de 2008, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos em decorrência de diabetes.

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