sexta-feira, 25 de maio de 2012

Paullete Goddard



Artista norte-americana considerada uma das musas de Hollywood da década de 30, era dotada de extraordinária graça e vivacidade femininas, méritos que a consagraram nas telas. Nascida em Nova York, falava fluentemente o espanhol e o francês, idiomas que estudou com determinação. Aos 14 anos Paulette já era corista do Ziegfeld Follies, tendo abandonado a carreira ainda adolescente para se casar. Poucos meses depois se divorciava para alçar o estrelato nas telas. Conheceu Charles Chaplin, com quem veio a unir-se em matrimônio em 1936, numa sigilosa cerimônia em alto mar. Com ele trabalhou em Tempos Modernos (Modern Times, 1936) e O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940). 

Sua coleção de 23 jóias foi avaliada em US$ 10 milhões pela famosa casa de leilões Sotheby's, de Nova York, e, entre as peças o diamante mais precioso havia sido presente de Chaplin. Entre cerca de 40 participações nas telas, Goddard atuou com Bob Hope em The Cat and the Canary (1939), O Castelo Sinistro (1940), A Verdade Acima de Tudo (1941) e Coquetel de Estrelas (1942). Com Ray Milland fez Vendaval de Paixões (1942), The Lady Has Plans (1942), The Crystal Ball (1943) e Kitty (1945). Contracenou com Fred MacMurray em The Forest Rangers (1942), Standing Room Only (1944), Suddenly, it's Spring (1947) e On Our Merry Way (1948). 


A atriz também foi casada com Burgess Meredith, o mais memorável “Pinguin” da antiga série Batman (Adam West) na televisão dos anos 60. O casal mudou-se para Santa Monica, California, numa mansão decorada por ela mesma. Sua coleção de pinturas incluía obras de grande valor, alvo de propostas de diversos museus americanos. Paulette Goddard faleceu aos 79 anos, em 23 de abril de 1990.


Fonte: IMDb

4 comentários:

  1. Conheço e adoro Tempos modernos e O grande ditador.

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  2. João de Deus "Netto"28 de maio de 2012 às 08:45

    Valeu, Gilberto! Força para o "cinemão"! Saio de férias agora e volto com a calçada da fama e o cinema brasileiro, também!

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  3. A Paulette Goddard foi uma atriz um pouco à frente de meu tempo na arte de ver filmes.
    Ainda assim consegui ver, em reprises, claro, uma meia duzia de filmes estrelados por ela.

    Aliás, o primeiro filme que vi no cinema, Os Inconquistáveis, com Gary Cooper/47, de de Mille, já me chamou a atenção aquela garota esperta, muito viva, bonita, jovem e até muito boa atriz.

    E passei a catar seu nome nos cartazes dos filmes que via nas portas dos cinemas. E descobri Legião de Herois/40, do mesmo De Mille, onde ela é uma mestiça arrojada.

    Apreciei-a mais ainda. Ainda mais quando notava aqueles olhos vivos, muito acesos, de quem queria viver uma vida ardente, cheia de aventuras. Ou seja, um par de olhos atentos para o mundo de seu tempo.

    Logo aparece Vendaval de Pauxões/42, tudo isto em reprises, e lá estava seu nome no elenco junto a John Waine e Ray Milland.
    Fui ver e me deparei com um filme lindissimos, com uma fotografia sensacional, assim como com efeitos efeitos de arrancar-nos da normalidade. Era mais um filme do De Mille.

    E tempos de pois a vi em dois momentos na Tv, e em filmes ao lado de Chaplin, que soube mais tarde ter se casado com ela.
    Foram então Tempos mModernos/36 e O Grande Ditador/40.

    E então sua imagem de jovem bonita, acesa, brigona e com olhos expressivos me passaram a perambular a mente, e seguia catá-la.
    Mas, infelizmente, nunca mais vi nada de novo com a mesma.
    Ela foi de uma boa safra na arte de interpretar. E foi também uma das melhores, segundo minha apreciação.
    jurandir_lima@bol.com.br

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  4. Assim como com Gary Cooper, ator com quem vi meu primeiro filme no cinema, o mesmo ocorreu com esta linda e esperta atriz, já que o filme que vi estavam os dois e foi Os Inconquistáveis.

    Paulete Godard era linda, muito boa atriz e sob os cuidados e direção de de Mille fez tres filmes; Legião de Herois, Os Inconquistáveis e Vendaval de Paixões.

    Todos com ela sempre muito representativa, linda e em momentos de completa ação.
    Era como se o velho diretor, e quase dono da Paramont, soubesse explorar o que a lindissima jovem tinha de melhor, que era sua valentia, rebeldia, exposição com sapiencia e tirar dela o que de melhor tinha, arrancando da moça muito boas interpretações.

    No meu ver estes filmes sob a batuta de De Mille foram os melhores de sua carreira. Isto pode ser também resultado de ter visto com ela muitos poucos mais que estes e alguns poucos com um de seus maridos, Charles Chaplin.

    Sempre bonita, com aquele rosto limpo, dentes alvos e perfeitos, olhos cheios de significados, esta atriz deve ter tido uma carreira e vida com muitos sucessos e prazer.
    jurandir_lima@bol.com.br

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